sábado, 26 de abril de 2014

SÍMBOLOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS

Por Jorge Manuel Taylor
Moita

SÍMBOLOS DA REVOLUÇÃO DOS CRAVOS<br>
Por Jorge Manuel Taylor<br>
MoitaHoje e sempre é preciso reafirmar as conquistas de Abril de 1974. As Portas que o 25 de Abril abriu, simbolizadas pela conquista de direitos sociais, culturais, laborais, políticos e económicos têm percorrido um longo trilho, recheado de vitórias e derrotas, com repercussões sérias na vida dos portugueses. O Poder Local Democrático, também uma conquista de Abril, tem sido, e continuará a ser, um excelente factor de desenvolvimento e um instrumento fundamental para o aprofundamento da democracia participativa, apesar dos sucessivos ataques, ainda se mantém até hoje.

25 de Abril a data da grande efeméride, uma data histórica que devolveu a LIBERDADE ao povo português. Lembrar e tornar presente este facto tão importante da nossa história mais recente, é essencial.
É essencial despertar recordações não só daqueles que participaram activamente, ou viveram os 48 anos na ditadura, bem como, de todos aqueles cuja memória dessa época já está muito generalizada, ou de todos aqueles que nasceram depois do 25 de Abril de 1974, mas particularmente, de todos aqueles, cuja conduta que os sucessivos governos, têm praticado, que geram nos portugueses a descrença e a revolta contra alguns políticos, necessitam de um novo despertar.
Esta foi uma das formas encontrada para comemorar os 40 Anos do 25 de Abril, sensibilizando os jovens para este acontecimento histórico, bem como, para a causa que motivou os seus pais a lutarem e, por outro lado, acordando alguns cidadãos da letargia politica em que se encontram e agitando, também, algumas memórias.
Hoje e sempre é preciso reafirmar as conquistas de Abril de 1974. As Portas que o 25 de Abril abriu, simbolizadas pela conquista de direitos sociais, culturais, laborais, políticos e económicos têm percorrido um longo trilho, recheado de vitórias e derrotas, com repercussões sérias na vida dos portugueses. O Poder Local Democrático, também uma conquista de Abril, tem sido, e continuará a ser, um excelente factor de desenvolvimento e um instrumento fundamental para o aprofundamento da democracia participativa, apesar dos sucessivos ataques, ainda se mantém até hoje.
O direito à saúde, à segurança social, à educação, à liberdade de expressão, à greve, e ao trabalho são algumas dessas relevantes conquistas, no quadro do combate à opressão, estimando sempre a construção de uma sociedade livre, equitativa democrática e desenvolvida, consagrados na Constituição da República Portuguesa de 1976.
Assim se combateu o analfabetismo e se assinalaram grandes progressos na construção de uma escola pública, gratuita, inclusiva, de qualidade e democrática, base elementar da democracia e garante do direito à educação para todos. Como também o foi a promoção das artes, desporto e cultura.
Uma revolução cujo significado teve reflexo e influência positiva sobre todos os aspectos da vida dos portugueses.
E Hoje?
Hoje, a política seguida pelos sucessivos governos, as conquistas de Abril, estão a retroceder.
Hoje, a par deste processo de mudança social, pelas mãos dos sucessivos governos, têm sido aplicadas contra os portugueses algumas medidas com consequências pesadas num contexto político e social, que perigosamente fragilizam o regime democrático:

• Aumento do fosso entre pobreza e riqueza
• Aumento da taxa de desemprego
• Extinção gradual de direitos essenciais
• Instabilidade na justiça
• Os ataques à escola pública e à administração pública
• O ataque ao serviço nacional de saúde e à segurança social
• Os salários e pensões indignos, o seu roubo total ou parcial e a redução permanente
• O aumento da corrupção
• A ameaça às liberdades
• O respeito pela Constituição da República e a defesa do regime democrático
• A privatização de importantes sectores da nossa economia e o encerramento de serviços essenciais ao bem-estar das populações.
• A destruição do nosso aparelho produtivo.
Símbolos da Revolução dos Cravos, que hoje são sinais preocupantes deste caminho político, para Portugal. É neste clima de grande preocupação, que conscientes dos perigos que pairam sobre o Portugal de Abril, comemoramos 40 anos de revolução.
E nós? Nós crescemos e amadurecemos mantendo sempre uma estreita proximidade com as populações, com os problemas concretos, num contacto intenso com a realidade do país em que vivemos. E é com base nesta estreita ligação com a população que, a outra forma encontrada para comemorar os 40 Anos do 25 de Abril, a comemoração dos direitos e das garantias fundamentais é dar a conhecer e destacar o que é viver em democracia, incentivar à participação e envolvimento dos cidadãos e conviver com a sua diversidade de opiniões:

“O que o país ganhou com a conquista da liberdade, acima de tudo a liberdade de expressão, base de qualquer democracia, não foi quanto a mim bem aproveitado pelos sucessivos maus governos, responsáveis pela grande corrupção, pelo desvio dos fundos comunitários que recebemos e aceitamos a troco de "matar" a agricultura, as pescas e a industria, pelo despesismo da maquina do Estado, pelo peso excessivo da mesma, e pelo proteccionismo ao sistema bancário, enfim, a tudo que trouxe o pais ate a situação actual, agravada pela falta de productiividade dos portugueses. Se juntarmos a isto o constante desinvestimento nas áreas da educação e da cultura em Portugal, no fundo na nossa identidade como nação, acho que apesar de não trocar a liberdade por nada, estamos a pagar um preço exorbitante por ela”.

Tozé Brito – Compositor/Administrador da Sociedade Portuguesa de Autores

“É saber que o meu sorriso pode ser sempre uma gargalhada, que a minha luta seja sempre reconhecida, que possa contagiar a minha família e os meus amigos com a minha alegria e que e se um dia tiver medo vocês estão sempre aqui, querendo o meu sorriso, esperando o vosso abraço…
Acreditando nos meus sonhos sem me preocupar porque os meus verdadeiros amigos estão sempre junto de mim…”

Lurdes Tavares – Funcionária Pública/Bibliotecária

“É ter o prazer de ter nascido no ano da liberdade e de todas as viragens e acreditar que há pessoas que lutam por nós”.

Sandra Cardoso – Sandra Russa – Estilista

“Gostaria de comemorá-los com a esperança de uma nova revolução: a de um país sem partidos, com associações de cidadãos a candidatarem-se ao governo com projectos de um verdadeiro Estado Social de Direito. Paz, pão, saúde, educação e acima de tudo Justiça... 40 anos depois, o 25 de Abril é uma quimera e uma perfeita desilusão. O espírito revolucionário ficou lá atrás, encalhado entre o Largo do Carmo e a Rua António Maria Cardoso...O que me adianta gritar pelos meus direitos se não há pão na mesa? Liberdade agrilhoada? Não.”

Helena Carvalheiro - Advogada

“Fim da ditadura em todos os aspectos, liberdade e manifestação do pensamento, devolveu as pessoas o sonho de se realizarem criativamente sem o escrutínio da religião”.

Paulo Seco - Escritor

“Para mim é comemorar 40 anos de liberdade de expressão e democracia. Liberdade de escolha embora limitada no plano político, mas de livre arbítrio em relação às nossas opções de vida”.

André Falcão - Dj

“…É a liberdade de expressão sem que a mesma tivesse sido, em parte, interpretada e usada convenientemente”.

Constantino Canhão – Funcionário da Administração Local

“A melhor forma de comemorar os 40 anos de Abril é trazer de volta à sociedade portuguesa os valores de Abril (a liberdade plena, a democracia, a igualdade, a solidariedade...).
Lutar contra estas políticas da Troika e do Governo é fazer renascer os valores de Abril e a esperança de uma sociedade mais justa”.
Heloísa Apolónia – Deputada

Para mim, na situação em que se encontra o país atualmente, nada melhor para comemorar os 40 anos do nosso 25 de Abril do que fazer um 25 de Abril de 2014. É necessário acabar com esta pouca vergonha em que os nossos governantes transformaram o nosso lindo Portugal. Viva Portugal.
Miguel Garção

Jorge Manuel Taylor
*Dirigente do Partido Ecologista “Os Verdes”

segunda-feira, 14 de abril de 2014

“Resíduos e privatização da EGF” - Jornadas Parlamentares de “Os Verdes” terminam amanhã em Setúbal

Depois de hoje, 14 de Abril, reunir com a Câmara Municipal de Lisboa, com a Comissão Sindical da Valorsul e também com a Quercus, o Grupo Parlamentar “Os Verdes” prossegue amanhã, dia 15 de Abril, as suas jornadas parlamentares sobre o tema “Resíduos e privatização da EGF”de acordo com o programa:

15 de Abril – Loures e Setúbal
10.30h - Reunião com a Associação de Defesa do Ambiente de Loures (no Cine-teatro, em Loures)
12.00h – Reunião com a Comissão Intersindical da Amarsul, no Seixal (Ecoparque da Amarsul, Alto dos Carrascos, Corroios, Vale de Milhaços)
14.00h – Reunião com a Câmara Municipal de Setúbal, em Setúbal – Paços do Concelho
15.30h – Conferência de Imprensa no Jardim da Beira Mar, frente à sede do Parque Natural da Arrábida, em Setúbal, para dar conta das conclusões das Jornadas Parlamentares e do seu seguimento parlamentar

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”,
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 -  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
www.osverdes.pt
Lisboa, 14 de Abril de 2014




 


segunda-feira, 7 de abril de 2014

Amanhã em Almada - Candidata do PEV ao Parlamento Europeu em contacto com a população

A candidata do PEV, nas listas da CDU, ao Parlamento Europeu, Susana Silva, juntamente com outros ativistas de “Os Verdes”, estará amanhã, 8 de Abril, pela manhã, em Almada, para contacto com as populações, alertando para a dimensão que a emigração forçada está a assumir no país e para os impactos que tem nas famílias portuguesas.

“Os Verdes” estarão em Cacilhas às 8.45h e na Praça MFA, em Almada, às 9.30h.
O Partido Ecologista “Os Verdes”
(T: 21 396 03 08/21 396 02 91; Fax: 21 396 04 24; Email: pev@osverdes.pt ou osverdes@gmail.com)
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes” - TM: 917 462 769
www.osverdes.pt
Lisboa, 7 de Abril de 2014