sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Dragagens no Sado - Projeto do PEV foi aprovado

O Projeto do PEV para suspensão das dragagens foi no Estuário do Sado foi hoje aprovado no Parlamento.

OsVerdes congratulam-se com a aprovação do seu Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a suspensão do processo relativo às dragagens do Sado, da responsabilidade da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra, e a promoção de um amplo debate público, com informação atualizada e o envolvimento de todos os interessados.

Votação: PS e CDS-PP votaram contra, IL e Chega abstiveram-se e todos os outros partidos votaram a favor (PEV, PCP, BE, PSD, Livre e PAN).

Leia aqui o texto completo do Projeto de Os Verdes: http://www.osverdes.pt/pages/posts/projeto-de-resolucao-nordm14xiv1ordf---sobre-as-dragagens-no-estuario-do-sado-10426.php?fbclid=IwAR1n7Co989MWHBblhpw3xNL9CUwxUAO6oqlvWfY9vGRdPreWlY9M-_DLQ5s

(foto: Alex Gaspar)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Os Verdes querem a suspensão das dragagens no Sado

As dragagens previstas no Estuário do Sado podem colocar em causa a riqueza da biodiversidade que o estuário encerra, designadamente a comunidade residente de roazes que pode ser afetada pelo ruído das dragagens. Também a pesca pode vir a ser afetada pois a zona de deposição de dragados interfere com a área onde há mais atividade piscatória.
Este projeto, da APSS, não tem em conta o conjunto dos valores a preservar, nem ambientais, nem sociais e, para além disso, o EIA aponta um conjunto significativo de impactos, como a ameaça a algumas espécies, risco de #poluição, impacto sobre as areias das praias e sedimentos contaminados.
Assim, o PEV apresenta o projeto que visa suspender o processo relativo às dragagens do Sado e a promoção de um amplo debate público com informação atualizada.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Os Verdes Questionam Governo Sobre Derrame de Ácido Sulfúrico no Rio Sado


O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente e Transição Energética, sobre uma fuga de uma solução de ácido sulfúrico para o Rio Sado, proveniente do navio MV HANSA FLENSBURG, num dos terminais do Porto de Setúbal.

Pergunta:

Alguns órgãos de Comunicação Social dão nota da existência de uma fuga de uma solução de ácido sulfúrico para o Rio Sado, proveniente do navio MV HANSA FLENSBURG, num dos terminais do Porto de Setúbal, detetada no sábado passado, dia 14 de dezembro.

No entanto, tanto a Capitania do Porto de Setúbal como o Serviço Municipal de Proteção Civil referem que o derrame de solução de ácido sulfúrico dos vários contentores transportados ficou contido dentro da própria embarcação. Refere-se ainda que está agora a proceder-se à transferência dos contentores danificados para um parque isolado, por forma a prevenir a contaminação de solos e aferir das razões do derrame.

Ocorre que esta situação está a causar enorme alarme junto da população que se preocupa com a sua própria segurança, com a saúde pública e com a necessária proteção ambiental do Rio do Sado, tendo chegado ao Grupo Parlamentar de Os Verdes inúmeras queixas sobre este assunto.


Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério do Ambiente e Transição Energética possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. Pode esse Ministério afirmar, com toda a certeza, que não houve qualquer derrame de ácido sulfúrico para o Rio Sado?

2. De que forma estão a ser assegurados os cuidados necessários para que a transferência dos contentores para o parque isolado se faça com total segurança?

3. Que medidas serão tomadas, de proteção do Rio Sado e das populações, caso se conclua, após a investigação que está em curso, que houve derrame de ácido sulfúrico para o Rio Sado?

4. Que medidas serão tomadas para evitar que situações desta natureza voltem a ocorrer no Porto de Setúbal?

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Zambujal - Sesimbra- Os Verdes Exigem o Encerramento do Aterro

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente e Transição Energética, sobre a existência de odor desagradável, persistente e característico afetando sobretudo a população de Zambujal de Cima, Concelho de Sesimbra.

Pergunta:

O Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes teve conhecimento, através de denúncias de vários moradores na zona do Zambujal, que nos últimos dois meses existe um odor desagradável, persistente e característico afetando sobretudo a população de Zambujal de Cima.

Importa referir que estas queixas surgiram após um incêndio que deflagrou a 2 de agosto no aterro de resíduos inertes instalado numa antiga pedreira desativada situado em Ribeiro do Cavalo, gerida pela GREENALL LIFE - Reciclagem, Aterro e Ambiente, Lda, e cujo combate se prolongou por 22 horas, envolvendo o SEPNA, a GNR, os Bombeiros Voluntários de Sesimbra, Barreiro e Palmela e serviços de proteção civil, num total de 39 operacionais, 11 veículos e um meio aéreo.

Tal como o Grupo Parlamentar do PEV, também a Câmara Municipal de Sesimbra e a Junta de Freguesia do Castelo têm recebido queixas regulares dos moradores que além do cheiro intenso, observam fumos provenientes do aterro, e alguns já apresentam sintomas de irritação nas vias respiratórias. Há ainda relatos de que estarão a ser depositados no aterro resíduos que não são classificados como inertes, o que é preocupante, uma vez que o aterro apenas possui licença de exploração de aterro de inertes.

Face às inúmeras queixas, a autarquia e a Junta de Freguesia do Castelo já solicitaram os devidos esclarecimentos às entidades competentes e responsáveis pelo licenciamento desta atividade.

Em setembro de 2019 a autarquia alertou, por ofício, a Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR – LVT), para os factos relatados e anexou inclusive as inúmeras queixas dos moradores de Ribeiro do Cavalo.

Seguiram-se um conjunto de contactos informais entre a autarquia, a CCDR-LVT e a Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), em que a autarquia insiste quanto à necessidade de uma atuação urgente, em virtude do mau cheiro no lugar de Zambujal de Cima e envolvente.

No seguimento de todos estes contactos, a Câmara Municipal de Sesimbra tomou conhecimento de uma notificação, com data de 3 de junho de 2019, do então presidente interino da CCDR-LVT, que procede à revogação total da licença de exploração de resíduos inertes da empresa Greenall Life Ld.ª, no aterro, decisão muito aguardada sobre um processo, que foi retomado em 2013, fruto de um aditamento emitido pela CCDR-LVT de códigos LER (Lista Europeia de Resíduos) à licença do aterro que viabilizou a atividade.

A referida notificação determinava também que a empresa tem que executar um conjunto de medidas, tais como: a suspensão imediata da receção de todos os resíduos; a apresentação, no prazo de 30 dias (ou seja, até 3 de julho de 2019), de um plano de caracterização dos solos e um plano de remoção dos resíduos contaminados; e à apresentação, no prazo de 90 dias (isto é, até 1 de setembro de 2019), de um plano de selagem do aterro.

No dia 21 de outubro realizou-se uma ação de fiscalização da CCDR-LVT, que contou com a presença de elementos dos serviços de fiscalização municipal, na qual se constata que a empresa deposita, sem licença, resíduos no aterro de Ribeiro do Cavalo.

Mais recentemente, a Câmara Municipal de Sesimbra enviou, no dia 26 de novembro, um ofício ao IGAMAOT a exigir que se cumpra de imediato a revogação total da licença de exploração de resíduos inertes e o encerramento do aterro existente na zona do Ribeiro de Cavalo, bem como a implementação imediata das necessárias medidas de minimização de danos para o ambiente e para a qualidade de vida das pessoas, conforme previsto na notificação da CCDR-LVT.

O que se verifica é que apesar de todas as ocorrências e iniciativas, que se intensificaram ultimamente, até ao momento, a empresa Greenall Life, L.dª continua a laborar e não se conhecem quaisquer medidas adotadas para a minimização dos efeitos nocivos para o ambiente e para a saúde pública ou para dar cumprimento às exigências da CCDR-LVT.


Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério do Ambiente e Transição Energética possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. O Governo tem conhecimento da atual situação do aterro situado na localidade de Ribeiro do Cavalo?

2. Com base na notificação da CCDR-LVT datada de 3 de junho de 2019 que diligências foram tomadas no sentido de dar cumprimento à referida notificação que preconizava, entre outras medidas, a apresentação até setembro de 2019 de um plano de selagem do aterro?

3. Confirma que no referido aterro estejam a ser depositados resíduos não inertes, apesar do mesmo só ter licenciamento para a receção de resíduos inertes?

4. Qual o resultado da inspeção realizada no passado dia 21 de outubro pela CCDR-LVT?

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

PEV quer garantias de direitos para trabalhadores das centrais de Sines e Pego

No debate com o Primeiro Ministro, o Deputado José Luís Ferreira questionou António Costa sobre o fim dos apoios - do primeiro e do segundo pilar da PAC - às culturas superintensivas, como o olival e o amendoal, que nada têm a ver com práticas agrícolas sustentáveis e contrariam os pressupostos que presidem á atribuição desses apoios.

José Luís Ferreira questiona ainda sobre o aumento de emissões de gases com efeito de estufa por parte do setor dos transportes, também na aviação e na navegação. O Deputado ecologista quer saber qual a sensibilidade do Governo para a necessidade de colocar um fim à subsidiação do transporte marítimo e para a necessidade de estabelecer limites de emissão de CO2 para os navios que fazem escala nos portos europeus.


Numa segunda intervenção no Debate com António Costa, José Luís Ferreira questiona o Primeiro Ministro sobre a resposta a dar aos trabalhadores da Central de Sines e do Pego, efetivos e precários, no sentido de garantir os seus direitos. José Luís Ferreira questiona também sobre a eventual compensação a pagar às operadores das centrais pelo seu encerramento:

“Gostaríamos de ter a garantia do Governo de que não vai haver compensação às operadoras pelo encerramento das centrais a carvão”.


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

PEV questiona Ministra da Saúde sobre situação no Hospital Montijo/Barreiro

“A saúde é um dos pilares fundamentais do estado de direito”, inicia José Luís Ferreira, que diz que, se a falta de resposta do SNS é mais que visível, também é visível que essa falta de resposta se deve à resposta política dos vários governos que, ao longo de décadas, promoveram o subfinanciamento do SNS.

Os Verdes defendem que o reforço da contratação de profissionais é absolutamente imprescindível para a sobrevivência do SNS, melhorando assim a saúde e a qualidade de vida dos portugueses.

Há muito ainda por fazer, nomeadamente nos serviços urgência e, por isso, José Luís Ferreira questiona a Ministra sobre os planos do Governo para dar resposta aos problemas do SNS.

O Deputado ecologista faz ainda um pedido de esclarecimento concreto sobre a falta da medicina ocupacional/medicina do trabalho, já há alguns meses, no Hospital Montijo Barreiro:

“Como justifica esta situação? Esta situação está para resolver a curto prazo?”




quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Os Verdes questionam António Costa sobre o aeroporto do Montijo


No debate com o Primeiro Ministro que se realizou a 27 de novembro, o Deputado José Luis Ferreira questionou António Costa, mais uma vez, sobre o aeroporto do Montijo:

"Sr. Primeiro-Ministro, no último debate quinzenal, Os Verdes confrontaram o Governo com o diploma legal que impede o regulador de dar luz verde ao aeroporto do Montijo, se não houver parecer favorável de todas as câmaras potencialmente afetadas.

Como sabemos, tanto a Câmara Municipal do Seixal como a Câmara Municipal da Moita deram parecer desfavorável à construção do aeroporto. O Sr. Primeiro-Ministro disse-nos que o Governo iria respeitar todos os preceitos legais.

O que lhe pergunto é se o Governo está a ponderar alterar o Decreto-Lei n.º 186/2007, de forma a passar por cima das decisões das câmaras que deram parecer desfavorável, porque isso seria absolutamente inadmissível. Gostaríamos que o Sr. Primeiro-Ministro nos garantisse que não vai haver qualquer alteração a esse diploma no sentido de adulterar as regras estabelecidas, desde logo no que diz respeito à relevância dos pareceres das câmaras municipais abrangidas neste processo"


Na mesma intervenção, o Deputado ecologista questionou ainda o Primeiro Ministro sobre sobre os números da pobreza que estão a aumentar entre as pessoas que trabalham, devido aos baixos salários e à precariedade laboral, nomeadamente o abuso aos contratos temporários de trabalho: “Há intenção do Governo em dotar a ACT dos meios necessários para poder responder às suas atribuições e ao mesmo tempo por um travão aos abusos inadmissíveis e feito à margem da lei que se está a verificar no recurso aos contratos temporários de trabalho?”.

José Luís Ferreira questiona ainda sobre a situação dos serviços públicos de saúde e a ameaça de ruptura, em particular, dos serviços de saúde: “Está na altura de o Governo meter a mão na massa, e já”, porque o investimento que tem vindo a ser feito neste setor, é insuficiente.

domingo, 24 de novembro de 2019

GRÂNDOLA - Os Verdes Exigem a Urgente requalificação da Escola Secundária António Inácio da Cruz

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério da Educação, sobre a necessidade, a curto prazo, de obras de requalificação/reabilitação na Escola Secundária António Inácio da Cruz, Concelho de Grândola, por forma a facultar aos alunos, funcionários e professores, condições físicas e humanas dignas para o bom funcionamento deste equipamento.

Pergunta:

A Escola Secundária António Inácio da Cruz (ESAIC) em Grândola foi inaugurada na década de 60, concretizando o sonho do seu patrono, António Inácio da Cruz, homem dotado de grande cultura e grandes feitos, que não tendo tido descendentes, legou o seu património ao concelho de Grândola, ao serviço da educação e da população.

Decorridos mais de 50 anos sobre a sua abertura, verificamos que esta Escola Secundária, que serve diariamente mais de 400 alunos, se encontra manifestamente degradada e não apresenta as condições mínimas que permitam assegurar, com qualidade, a sua missão educativa, devido ao facto do espaço escolar não possuir os requisitos físicos exigidos que permitam desenvolver uma aprendizagem e conhecimento devidos à sua comunidade escolar.

No passado dia 18 de Novembro o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes, acompanhado pela Diretora do Agrupamento de Escolas de Grândola, de representantes da Associação de Pais e Encarregados de Educação e da Associação de Estudantes, realizou uma visita à Escola Secundária António Inácio da Cruz, e pode constatar as más condições estruturais em que se encontra esta escola, algumas colocando em perigo alunos, docentes e funcionários.

Ao nível do edificado é urgente intervir na impermeabilização das coberturas, pois verificam-se inúmeras infiltrações e humidades, a remoção das coberturas existentes de fibrocimento que já apresentam sinais exteriores de deterioração, bem como a substituição da rede de abastecimento de água e de saneamento e revisão da potência da rede elétrica. Inclusive numa das salas é visível o desnível que existe entre a parede e o teto da mesma, fruto do abatimento do solo.

Devido à total ausência de isolamento nos pavimentos, paredes, vãos e coberturas, as salas de aula não possuem qualquer conforto térmico, sendo necessário o devido isolamento de paredes e janelas, e a substituição e aquisição de novos equipamentos de aquecimento e arrefecimento mais eficientes.

No que diz respeito às instalações sanitárias e aos balneários é necessária a substituição dos equipamentos sanitários, do mobiliário existente, pois nos balneários existem ainda bancos de madeira, a reparação das portas, e ainda intervenção ao nível das coberturas, a fim de se evitarem inundações.

Tendo em conta de que a escola não possui refeitório, apenas um espaço de bar que também exige várias intervenções, é necessário a criação de um espaço onde possam ser servidas refeições, e onde os alunos possam aquecer a comida, já que atualmente estes têm que se deslocar à Escola Básica 2.º e 3.º Ciclos D. Jorge de Lencastre, para poderem fazer as refeições.

Outros problemas passam pela existência de cacifos em mau estado sendo necessária a sua substituição e reforço, a fraca iluminação dos corredores, a rede e o equipamento informático que têm 15 anos e o mau estado de conservação do mobiliário escolar.

Aos inúmeros problemas aqui descritos, somam-se muitos outros, sendo por isso necessário e urgente uma intervenção de requalificação/reabilitação desta Escola Secundária, a única no concelho, com o objetivo de repor a eficácia física e funcional do seu conjunto edificado, para que esta possa prestar o melhor serviço público quer à comunidade educativa, quer à população de Grândola.

Por fim, importa referir que a Associação de Pais e Encarregados de Educação e o Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Grândola têm acompanhado com bastante preocupação e alertado para esta realidade, tendo mesmo enviado sucessivos pedidos de reunião ao Ministério da Educação, não tendo obtido qualquer resposta.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério da Educação possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1. O Governo tem conhecimento da atual situação em que se encontram as instalações da Escola Secundária António Inácio da Cruz?

2. Estão previstas no curto prazo obras de requalificação/reabilitação nesta Escola, por forma a facultar aos alunos, funcionários e professores, condições físicas e humanas dignas para o bom funcionamento deste equipamento?
2.1. Em caso afirmativo, quando terão início e que obras serão realizadas?

3. Tendo em conta que a Escola Secundária António Inácio da Cruz, consta do levantamento dos edifícios, instalações e equipamentos públicos que contêm amianto na sua construção, como decorre da Lei nº 2/2011 de 9 de Fevereiro, como: “edifício onde não foram detectados materiais contendo amianto”, quais os resultados da avaliação que provam essa situação, uma vez que existem placas de fibrocimento nas coberturas da Escola?

4. Que motivos justificam o facto do Ministério da Educação não ter até agora respondido ao pedido de reunião formulado pela Assembleia Municipal de Grândola, formulado em abril e reiterado em julho deste ano, a propósito deste assunto?

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Odemira - Deputado de Os Verdes no Concelho de Odemira com Parque Natural do Sudoeste Alentejano na Agenda

Na próxima segunda-feira, dia 25 de novembro, o Deputado ecologista José Luís Ferreira, acompanhado de membros do Conselho Nacional do PEV e de eleitos locais da CDU, desloca-se ao concelho de Odemira, para reunir com o Presidente da Câmara Municipal de Odemira, com pescadores da Zambujeira do Mar e com os Presidentes das Freguesias de Almograve e São Teotónio. Este último guiará a delegação a um local de onde se avistam estufas.

Estas iniciativas têm por objetivo abordar os problemas ambientais, sociais, laborais, demográficos, habitacionais e sanitários com que o Concelho e o Parque Natural do Sudoeste alentejano se debatem com a implementação e ampliação de estufas.

Programa – 25 de novembro

11h00 - Reunião com o presidente da Junta de Freguesia de Almograve;
13h30 – Encontro com Pescadores da Zambujeira do Mar;
14h30 – Visita à escola de São Teotónio e reunião com o Diretor do Agrupamento;
15h00 – Declarações à Comunicação Social – à porta da escola;
15h10 – Caminhada pelo Centro de São Teotónio, com o Presidente da Junta de Freguesia, que terminará em local de onde se avista o “cenário” de estufas;
17h00 – Reunião com o Presidente da Câmara Municipal de Odemira;
18h00 – Declarações à Comunicação Social – em frente à porta da Câmara Municipal.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Os Verdes Exigem Ver Garantido o Reforço de Navios da Transtejo e Soflusa

Deputada Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, sobre o plano de aquisições de novas embarcações que prevê a chegada de três novos navios em 2021, e os restantes ao ritmo de dois a cada ano, no total de dez navios até 2024. Plano este que poderá estar em risco de ser cumprido, uma vez que o concurso, para a aquisição e manutenção desses navios, ficou deserto.

Pergunta:

Durante a vigência da governação PSD/CDS, e com o intuito de privatizar o transporte fluvial no rio Tejo, o desinvestimento na manutenção dos navios e pontões de acostagem foi, quase, total. No anterior Governo, embora o esforço feito, o investimento ficou muito aquém do desejado e necessário para colmatar os problemas existentes.

Tendo sido apresentado no Governo anterior um plano de aquisições de novas embarcações que prevê a chegada de três novos navios em 2021, e os restantes ao ritmo de dois a cada ano, no total de dez navios até 2024, chegou a informação ao Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes de que o concurso para a aquisição e manutenção desses navios ficou deserto, o que nos levanta alguma preocupação.

Por outro lado, no que se refere aos pontões de acostagem a situação também não é a mais animadora, sendo que muitos têm as licenças a terminar, enquanto, outros têm licenças provisórias e apresentam problemas estruturais e de segurança.

Face ao exposto o Grupo Parlamentar do Partido Ecologista Os Verdes gostaria de ver algumas questões esclarecidas que se referem aos problemas acima mencionados.


Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério do Ambiente e da Ação Climática possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Está o Governo em condições de garantir que cumprirá o calendário de aquisições de novos navios e que em 2021 chegarão os primeiros?

2 – Caso o Governo não consiga cumprir com o anunciado qual será o novo calendário?

3 – Relativamente aos pontões de acostagem tem o Governo algum plano de intervenção planeado? Em caso afirmativo, qual é esse plano?

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Os Verdes Querem a Urgente Classificação do Complexo Ferroviário do Barreiro

A Deputada Mariana Silva, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta, em que questiona o Governo, através do Ministério da Cultura, sobre a demora no processo de classificação do Complexo Ferroviário do Barreiro, constituído pelos edifícios das Oficinas do Caminho-de-Ferro (estação primitiva), a Estação Ferroviária e Fluvial do Sul e Sueste, a Rotunda das Máquinas Locomotivas, o Bairro Ferroviário e seis Locomotivas, um Loco-Trator, uma Automotora e três Carruagens, no Barreiro, distrito de Setúbal.

Pergunta:

Em 24 de Maio de 2013, através do despacho 7201/2013, publicado no dia 4 de junho de 2013 em Diário da República, foi criado um grupo de trabalho com o objetivo de estudar as soluções mais adequadas para o desenvolvimento e regeneração do património ferroviário do Barreiro.

Em 5 de Dezembro de 2017, através do anúncio nº 22/2018, a Direcção-Geral do Património Cultural procedeu à abertura do procedimento de classificação do Complexo Ferroviário do Barreiro, constituído pelos edifícios das Oficinas do Caminho-de-Ferro (estação primitiva), a Estação Ferroviária e Fluvial do Sul e Sueste, a Rotunda das Máquinas Locomotivas, o Bairro Ferroviário e seis Locomotivas, um Loco-Trator, uma Automotora e três Carruagens, no Barreiro, União das Freguesias do Barreiro e Lavradio, Concelho do Barreiro, distrito de Setúbal.

No entanto, este conjunto patrimonial que foi também avaliado, pelo Conselho Nacional de Cultura com despacho favorável datado de 20 de setembro de 2017, como sendo de “excepcional significado e dimensão rara, a tal ponto que a sua importância ultrapassa o contexto local e regional, assumindo-se como lugar/sitio/paisagem únicos no território português”, continua ao abandono e em consequente degradação.

Ou seja, apesar de se passarem já muitos anos desde a decisão acertada de preservar este património de inegável interesse histórico e cultural, o mesmo continua ao abandono, sujeito a uma acelerada degradação.


Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério da Cultura possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Em que fase se encontra o procedimento de classificação do Complexo Ferroviário do Barreiro?

2 – Será responsável desta demora na classificação alguma reclamação ou recurso contra a mesma? Em caso afirmativo, quem apresentou essa reclamação?

3 - Que medidas tenciona o Governo tomar para garantir não apenas a conclusão de todo este processo, mas, no imediato preservar o património ainda existente?

sábado, 16 de novembro de 2019

Grândola - Deputado de Os Verdes Visita Escola Secundária António Inácio da Cruz

Na próxima segunda feira, dia 18 de novembro, pelas 17H00, o Deputado ecologista José Luís Ferreira acompanhado de outros membros do Conselho Nacional do PEV e eleitos locais, a convite da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Grândola visitam as instalações da Escola Secundária António Inácio da Cruz (ESAIC).

Após a visita, reúnem com a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento e com a Diretora do Agrupamento.

Esta reunião, tem por objetivo conhecer in loco o estado atual de degradação da Escola Secundária António Inácio da Cruz.

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Os Verdes Querem Avaliação Ambiental Estratégica que defina localização de respostas aeroportuárias

O Partido Ecologista Os Verdes entregou na Assembleia da República um Projeto de Resolução onde Recomenda ao Governo que abandone o processo relativo à construção de um novo aeroporto na BA6 do Montijo e realize uma Avaliação Ambiental Estratégica que afira de diversas hipóteses de localização de respostas aeroportuárias, ao abrigo do Decreto-Lei nº 232/2007, de 15 de junho, alterado pelo Decreto-Lei nº 58/2011, de 4 de Maio.

Leia aqui o texto completo do Projeto de Resolução de Os Verdes.


domingo, 10 de novembro de 2019

PEV quer Quinta de Braancamp na esfera pública

O Deputado ecologista José Luís Ferreira, com outros militantes e ativistas do PEV, esteve ontem, dia 9 de novembro,  na Quinta do Braamcamp, no Barreiro, tendo realizado uma visita para alertar para a problemática associada a este espaço único localizado na área metropolitana de Lisboa, com mais de 20 hectares, encostados e com acesso direto ao Tejo, e que inclui, integrados no seu território, um grande moinho de maré e uma “caldeira” – e que a autarquia do Barreiro quer vender.

De seguida, Os Verdes promoveram um debate público, bastante participado, onde se defendeu a necessidade da preservação da Quinta na esfera pública, a única forma que permite manter a importância ecológica e patrimonial deste espaço e cumprir o seu propósito de servir as populações e o desenvolvimento do Barreiro ao invés dos interesses económicos que orbitam nas oportunidades imobiliárias.

Em declarações ao Jornal Rostos, José Luís Ferreira sublinhou que o município do Barreiro – “vai vender a sua singularidade, vai alienar o que pode distinguir o Barreiro na Área Metropolitana de Lisboa”.

Salientou ainda que a discussão central não é a construção de “mais prédios que podem estar noutro lado”, acrescentando, “o que é triste é a alienação de um bem público”.

José Luis Ferreira, referiu que a aposta dos municípios nos tempos de hoje é definirem referências que contribuam para a sua diferenciação no pais e nas regiões.

Sublinhou que a Quinta Braamcamp pelas suas características únicas no estuário do Tejo e na Área Metropolitana de Lisboa é um bem que é uma singularidade – “uma paisagem única”.

“O município do Barreiro vai vender a sua singularidade, vai alienar o que o pode distinguir na Área Metropolitana de Lisboa”, disse José Luís Ferreira.






sexta-feira, 8 de novembro de 2019

9 de novembro - Barreiro - Deputado do PEV José Luís Ferreira visita a Quinta do Braamcamp

Uma delegação do Partido Ecologista Os Verdes, que integra o Deputado ecologista José Luís Ferreira, vai realizar uma visita à Quinta do Braamcamp no próximo sábado, dia 9 de novembro, seguida de um debate público promovido pelo coletivo do PEV do Barreiro sobre a problemática associada à mesma.

A visita de Os Verdes tem como objetivo constatar a problemática associada à Quinta do Braamcamp, um espaço único localizado na área metropolitana de Lisboa, com mais de 20 hectares, encostados e com acesso direto ao Tejo, e que inclui, integrados no seu território, um grande moinho de maré e uma “caldeira”.

Importa recordar que a Quinta do Braamcamp foi adquirida pela autarquia de maioria CDU no final do mandato anterior, após alguns anos de negociação com a banca, credora da empresa corticeira que operou na Quinta durante várias décadas, mas que, no final da década passada, ficou insolvente deixando a propriedade ao abandono.

A Quinta do Braamcamp tem, atualmente, capacidade construtiva para quase 200 habitações conferidas pelo desatualizado Plano Diretor Municipal, razão pela qual foi adquirida pelo município para que não fosse sujeita a especulação imobiliária.

O Partido Ecologista Os Verdes considera que a intenção de venda da Quinta, proposta pelo atual executivo PS, constitui uma contradição insanável pois, aqueles que votaram favoravelmente a compra da Quinta no anterior mandato, são os mesmos que, agora, à frente dos destinos da autarquia, a querem vender.

Nesse sentido, Os Verdes defendem a necessidade da preservação da Quinta do Braamcamp na esfera pública. Apenas desta forma será possível perpetuar a sua importância ecológica e patrimonial e cumprir o seu propósito de servir as populações e o desenvolvimento do Barreiro ao invés dos interesses económicos que orbitam nas oportunidades imobiliárias, normalmente pouco conciliadoras dos verdadeiros interesses do território.


Programa - 9 de novembro, sábado

15:30h – Visita à Quinta do Braamcamp – ponto de encontro: frente ao portão principal da Escola Secundária Alfredo da Silva;

18:30h – Debate “A Quinta do Braamcamp” – Bar dos Penicheiros - Rua Almirante Reis, 66, Barreiro.

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Os Verdes querem avaliação ambiental estratégica para aeroporto do Montijo

Na sessão plenária de hoje, o Deputado José Luis Ferreira, recentemente eleito pelo círculo eleitoral de Setúbal, fez 3 intervenções sobre a escolha da localização do novo aeroporto no Montijo:

Primeiro, proferiu uma pedido de esclarecimento após uma declaração política sobre este tema, onde afirmou que o processo do aeroporto do #Montijo levanta sérios problemas, tanto do ponto de vista ambiental, como do ponto de vista da #mobilidade, da segurança e da #saúde das populações.

Ainda, e de forma inaceitável, a escolha do local foi feita pela Vinci e não pelo próprio Estado, ainda antes da avaliação de impacto ambiental, revelando interesses cruzados desta multinacional, nomeadamente por ser a também a concessionária da Ponte Vasco da Gama.

“Ao invés de ter sido o interesse público o farol orientador deste processo, foram os interesses privados que prevaleceram”.


De seguida, proferiu ele próprio uma declaração política sobre este importante assunto, onde apelou ao Governo para abandonar a construção do aeroporto do Montijo, em nome das populações, em nome dos valores ambientais ameaçados, em nome do interesse público, o Governo está ainda a tempo de recuar nesta pretensão e defendeu a realização de uma avaliação ambiental estratégica para avaliar várias hipóteses, comparar e escolher aquela que menos danos provoca, do ponto de vista ambiental:


Depois, respondeu a pedidos de esclarecimentos feitos no seguimento da sua declaração política, afirmando que esta localização foi escolhida por uma multinacional, em função dos interesses dessa multinacional e que esta é uma questão de interesse público, sem prejuízo da valorização que se faz das questões ambientais. O PEV defende uma avaliação ambiental estratégica, a única que permite comparar alternativas para ver qual delas é a melhor.


“Ao fim de 50 anos, não temos um único estudo que diga que o Montijo é uma boa localização” e é melhor esperar mais 2 ou 3 do que cometer o erro de avançar com esta localização, salientou o deputado José Luís Ferreira.


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

O PEV Exige a Suspensão das Dragagens do Sado

Numa altura em que a operação das dragagens ainda não se iniciou, cuja previsão é de se iniciarem em dezembro do ano corrente, de acordo com informação pública, o Partido Ecologista Os Verdes entregou na Assembleia da República um Projeto de Resolução que recomenda ao Governo a suspensão do processo relativo às dragagens do Sado, da responsabilidade da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra.

O PEV quer ainda que se proceda à realização de um amplo debate público, com informação atualizada, designadamente sobre défices de estudos, processos de classificação não concretizados e relacionamento com as partes interessadas, numa altura em que a operação das dragagens ainda não se iniciou , cuja previsão é de se iniciarem em dezembro do ano corrente, de acordo com informação pública. 


quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Aeroporto do Montijo – Verdes Profundamente Preocupados com Posição da APA

O Partido Ecologista “Os Verdes” manifesta uma profunda preocupação em relação à decisão da APA (Agência Portuguesa do Ambiente) de viabilizar, o projeto para a construção do terminal aeroportuário na BA6 – Montijo, embora já esperada pela inaceitável pressão exercida pelo Governo junto de diferentes organismos.

As medidas mitigadoras propostas pela APA ao nível do ruído, avifauna e mobilidade são incompreensíveis.

As populações da Moita e Barreiro irão ficar confinadas às paredes das suas habitações sem poderem abrir portas ou janelas para não serem afectadas pelo ruído.

As perturbações na avifauna, nos habitats e em todo o ecossistema da Reserva Natural do Estuário do Tejo não são mitigáveis. Relembramos que as áreas propostas para a mitigação já fazem parte do plano de ordenamento e gestão da reserva natural. 



Ao nível da mobilidade a proposta da compra de dois navios é “atirar areia” para os olhos dos portugueses. As necessidades da Área Metropolitana, em termos de mobilidade não se coadunam com a compra de apenas dois navios, se hoje as necessidades são enormes, após a implementação do aeroporto estas aumentarão substancialmente e isso não está acautelado.

Este Projeto sendo executado vai causar danos irreversíveis que não têm mitigação possível.

Para “Os Verdes” o Governo do PS, mais uma vez, decidiu aliar-se a uma multinacional em vez de defender os Portugueses e as suas riquezas naturais.  O interesse público exigiria que os critérios ambientais  e de segurança  das pessoas e do território estivessem em primeiro lugar! 

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Comissão Executiva do PEV congratula formação de Grupo Parlamentar e dá luz verde para entendimentos com o PS

A Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista Os Verdes esteve reunida ontem à noite, tendo feito uma análise da situação política, com destaque para os resultados eleitorais, e apontando caminhos de intervenção e ação futuras.

A Direção de Os Verdes começou por congratular a eleição de dois deputados ecologistas:

José Luís Ferreira, pelo círculo eleitoral de Setúbal e Mariana Silva pelo círculo eleitoral de Lisboa, o que possibilitou assim a constituição de Grupo Parlamentar na Assembleia da República, dando continuidade à intervenção ecologista no Parlamento.

A Comissão Executiva concluiu ainda que não tendo os resultados globais da CDU sido satisfatórios, no entanto, constitui-se como a quarta força política no país. Os resultados não espelham a grande campanha eleitoral desenvolvida pelos muitos candidatos, ativistas e militantes do PEV e do PCP, da Associação Intervenção Democrática e dos muitos independentes que deram corpo a milhares de iniciativas por todo o país e nos círculos da emigração, que na sua grande maioria não tiveram eco na comunicação social, antes pelo contrário.

À semelhança do que vem sendo a cobertura dos atos eleitorais, a comunicação social, infelizmente, tem tido um papel de silenciamento, de deturpação e daquilo que é a ação consequente do PEV e da grandiosidade e riqueza das campanhas eleitorais da CDU.

Os dirigentes de Os Verdes mostraram ainda grande preocupação perante um crescimento alarmante da vertente populista de candidaturas e campanhas eleitorais e a sua valorização pelos media, assim como com o crescimento de uma clara extrema direita que não pode estar dissociado da desestabilização social, de um descontentamento generalizado das pessoas face a um grande defraudamento de expectativas e que se refletiu também no elevado valor da abstenção.

A direção do PEV apontou caminhos para a intervenção a seguir, tendo eleito 4 áreas de intervenção prioritárias:

- Alterações Climáticas, em que a mobilidade é componente fundamental que exige um forte investimento no plano Ferroviário;
- Biodiversidade, em que é urgente continuar a luta para travar o eucalipto e as culturas intensivas e super intensivas nomeadamente de olival;
- Revitalização e desenvolvimento do interior do país, criando condições para a fixação de tecido produtivo e população;
- Redução dos plásticos na nossa sociedade, nomeadamente descartáveis, e de embalagens.

Tendo em vista o começo da XIV legislatura e a formação do próximo Governo, e na sequência dos resultados eleitorais, Os Verdes reafirmam o que já tinham transmitido ao Senhor Presidente da República, de que o Partido Socialista e António Costa têm todas as condições para formar Governo.

Relativamente à reunião bilateral de ontem, entre PEV e PS, a Comissão Executiva Nacional de Os Verdes pronunciou-se favoravelmente à sua disponibilidade para apreciação prévia conjunta de eventuais propostas de rejeição ao Programa de Governo, moções de censura ao Governo e de cada Orçamento de Estado.


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Partido Ecologista os Verdes (PEV) elege 2 deputados

O Partido Ecologista Os Verdes congratula-se pela eleição dos candidatos a deputado, José Luís Ferreira, pelo Círculo Eleitoral de Setúbal e Mariana Silva, pelo Círculo Eleitoral de Lisboa, integrados nas listas da CDU(PCP-PEV):

José Luís Teixeira Ferreira - 57 anos

Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, exerceu as funções de Chefe de Gabinete do Grupo Parlamentar “Os Verdes” de 1995 a 2002.

Integrando a lista da CDU pelo círculo eleitoral de Lisboa, foi eleito Deputado à Assembleia da República na XI, XII e XIII Legislatura.

É membro do Conselho Nacional e da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”.



Mariana Silva - 37 anos 

Professora e Autarca.

Membro do Conselho Nacional e da Comissão Executiva Nacional do Partido Ecologista “Os Verdes”.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Tribuna pública no Barreiro com José Luís Ferreira

José Luis Ferreira, dirigente de Os Verdes e candidato pelo PEV na lista da CDU por Setúbal, participou em Santo André (Barreiro) numa tribuna pública onde explicou a importância do voto na CDU e lembrou os avanços conseguidos, por pressão da coligação, por mais qualidade de vida e justiça ambiental, ao longo dos últimos quatro anos.

Seguiu-se, no mesmo dia, uma a grande arruada CDU na Baixa da Banheira e um comício no Fórum Municipal Luisa Todi, em Setúbal.






quarta-feira, 2 de outubro de 2019

José Luís Ferreira interveio no comício CDU no Fórum Luisa Todi - Setúbal

"Agora que estamos numa fase de campanha eleitoral, todos os partidos se mostram muito preocupados com o combate às alterações climáticas, mas Os Verdes não acordaram agora para este problema. Aos anos que a #CDU tem vindo a chamar à atenção e a sensibilizar as pessoas, a apresentar propostas concretas para travar esta ameaça”
Declarações de José Luís Ferreira, dirigente de #OsVerdes e candidato da CDU no comício de Setúbal, aqui reproduzidas pelo Observador.




sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Os Verdes chumbam novo aeroporto de Lisboa no Montijo

O Partido Ecologista Os Verdes analisou o projeto do novo Aeroporto previsto para o Montijo e Respetivas Acessibilidades e participou na consulta pública do seu Estudo de Impacte Ambiental (EIA), tendo dado parecer negativo ao projeto e ao EIA.

Para Os Verdes, a eventual construção do aeroporto no local previsto – a Base Aérea nº6 - constituirá um enorme desastre ambiental pois para além da própria base ter uma imensa riqueza em termos de biodiversidade, tem também nas áreas contiguas uma das mais importantes áreas protegidas para a avifauna, a Reserva Natural do Estuário do Tejo.

Por outro lado os impactos de ruído terão repercussão nas populações dos concelhos da Moita e Barreiro ao nível do ambiente sonoro e na saúde humana, impactos importantes que não são mitigáveis. Os Verdes, ainda, refutam o plano relativo às acessibilidades e transportes, um plano que contém lacunas e que potencia o aumento do tráfego rodoviário e fluvial com o consequente aumento de emissões poluentes.


Acresce a estas razões o perigo de sismo, pois a região apresenta uma sismicidade histórica intensa, a possibilidade de contaminação de águas superficiais com consequente poluição do Rio Tejo e os problemas causados aos pescadores e mariscadores, com prejuízo desta atividade económica.

Os Verdes desde sempre defenderam que as questões ambientais e de qualidade de vida têm de ganhar uma outra dimensão nas decisões políticas. Nesta caso particular, verifica-se uma cedência descarada aos interesses económicos da concessionária e a deixar para trás aquele que é o interesse público e que se suporta nas matérias da qualidade ambiental e da qualidade de vida das populações.

Em conclusão, e sem prejuízo de uma leitura mais atenta ao texto completo entregue na Consulta Pública, o PEV considera que os aspetos negativos estão subavaliados e os positivos sobreavaliados e, por isso, dá parecer negativo ao estudo de impacte Ambiental em consulta e à construção de um aeroporto civil na BA6 Montijo.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Ecolojovem acampa em São Torpes - Sines - Pela Sustentabilidade do Planeta

Os jovens ecologistas irão acampar entre os próximos dias 29 de Agosto e 1 de Setembro no parque de campismo de São Torpes, concelho de Sines, com o objetivo de sensibilizar para as questões da desertificação, da ferrovia e da poluição dos oceanos.

Sines foi escolhido por ser uma zona que apesar da grande afluência durante o verão, e de se localizar no litoral se encontra afetada pelas questões da poluição dos oceanos, do despovoamento e pela falta de transportes de ligação a outros pontos do concelho e do país.

Entre várias atividades durante o acampamento, os jovens ecologistas irão reunir com a Câmara Municipal de Sines, promover uma visita cultural, contactar as populações sobre as questões da ferrovia, especificamente sobre a linha Sines-Caia. Será ainda realizada uma ação de limpeza de praias, e uma conversa ecologista sobre a sustentabilidade do planeta que contará com a presença do atual deputado à Assembleia da República pelos Verdes e candidato da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal, José Luís Ferreira, bem como outros candidatos jovens.


PROGRAMA

Quinta-feira, 29 de Agosto
15h00: Reunião com a Câmara Municipal de Sines
18h00: Chegada ao Acampamento
20h00: Jantar de Produtos Regionais
22h00: Jogos Tradicionais e Convívio

Sexta-feira, 30 de Agosto
10h00: Iniciativa sobre a Ferrovia e Desertificação (Junto à Estação Ferroviária de Sines)
12h30: Piquenique junto à Estação de Comboios
14h30: Iniciativa Cultural (Junto ao Centro de Artes de Sines)
17h30: Sunset Verde

Sábado, 31 de Agosto
9h30: Iniciativa de Limpeza de Praia (Praia de Morgavel)
12h30: Piquenique na Praia
14h30: Tarde Livre
18h00: Conversa Ecologista sobre Sustentabilidade (União de Sindicatos de Sines)
20h00: Jantar no Restaurante “O Cantinho”
22h00: Convívio

Domingo, 1 de Setembro
10h00: Reunião Ecolojovem (apenas aberto a militantes da Ecolojovem)
12h00: Regresso

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Os Verdes apresentaram candidatos e compromissos eleitorais

Os Verdes apresentaram hoje os seus 12 Compromissos Eleitorais e os seus Candidatos, nas listas da CDU, para a Assembleia da República - 31 candidatos, 22 mulheres, 9 homens, 15 deles com menos de 40 anos de idade
O PEV apresenta-se às eleições legislativas do próximo dia 6 de outubro com 12 compromissos que reforçam a ideia de que o voto ecologista é na CDU. O PEV assume nos seus compromissos:
1️⃣ Agir pelo Clima
2️⃣ Melhorar os transportes públicos
3️⃣ Produzir e Consumir local
4️⃣ Defender a Escola Pública
5️⃣ Reforçar o Serviço Nacional de Saúde
6️⃣ Promover a Habitação para todos
7️⃣ Promover o Desenvolvimento do Interior do País
8️⃣ Travar a perda de Biodiversidade
9️⃣ Diversificar a Floresta
1️⃣0️⃣ Reduzir o uso de Plásticos
1️⃣1️⃣ Lutar por Direitos Iguais
1️⃣2️⃣ Promover a Paz