quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Amanhã – 1 de Outubro – Distrito de Setúbal - Agenda de campanha de Heloísa Apolónia


(Moita, Almada, Setúbal e Sesimbra)
  
Heloísa Apolónia, dirigente do PEV e candidata pela CDU às eleições legislativas de 4 de Outubro, participa amanhã, no Distrito de Setúbal – Moita, Almada, Setúbal e Sesimbra - em ações de campanha de acordo com o programa abaixo. As iniciativas contarão com a presença do Secretário-Geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e de outros candidatos e ativistas da CDU. 
  
1 de Outubro – Distrito de Setúbal

11.00h – Moita/Baixa da Banheira - Arruada com início no Mercado da Zona Sul

12.30h – Almada/Cova da Piedade – Almoço com Reformados na Cooperativa Piedense (Rua da Cooperativa Piedense, 94)

17.30h – Setúbal – Arruada na Baixa de Setúbal (Largo de Santa Maria)

20.00h – Sesimbra/Quinta do Conde - Jantar/Comício no Centro Cultural Social e Recreativo «A Voz do Alentejo» (Rua Senhor das Chagas, Lote 808 – Boa Água) 

Pl’o Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 960 308; TM: 917 462 769 - osverdes@gmail.com) – www.osverdes.pt
30 de Setembro de 2015

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Hoje - 29 de Setembro - Setúbal - Agenda de campanha de Heloísa Apolónia


Heloísa Apolónia, dirigente do PEV e candidata pela CDU às eleições legislativas de 4 de Outubro, pelo círculo eleitoral de Setúbal, participa amanhã, em Setúbal, em ações de campanha de acordo com o programa abaixo. As iniciativas contarão com a presença de outros candidatos e ativistas da CDU.

29 de Setembro - Setúbal  
16.30h – Ação de contato com a população no Bairro da Bela Vista, em Setúbal

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 28 de Setembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Eleições Legislativas – Tempo de reflexão sobre as políticas e políticos que têm comandado os desígnios do país

Em Outubro próximo, os Portugueses são uma vez mais chamados a exercer não só um direito, mas também um dever – o de elegerem os deputados à Assembleia da República.
Assim, é chegada a hora de cada um de nós refletir. Compete-nos chamar a essa reflexão a conjuntura nacional em que nos encontramos, o impacto das políticas nacionais na vida do país e em cada um de nós, os responsáveis pelo estado da nação, para onde queremos ir, que políticas alternativas temos e quem se tem posicionado efetivamente como alternativa e não como mera alternância.
Da reflexão que faço e que muitos portugueses certamente acompanham (e que a outros convido a fazer e a acompanhar), não posso deixar de referir, porque por demais evidente, que estamos perante um país na miséria, fortemente endividado, com uma Europa que demonstra ser pouco solidária, com desemprego, com uma taxa de emigração das mais elevadas, destruindo famílias. Estamos perante um país que é vítima de graves retrocessos, vivendo, diria, tempos de subcultura, de destruição do estado social – a maior conquista de abril – de destruição da classe média, de empobrecimento dos nossos idosos, cada vez mais abandonados. Assistimos à desresponsabilização do Estado, à alienação do património que todos ajudámos a construir – entregando a privados setores estratégicos para o país – à ingerência na autonomia do poder local democrático, violando as mais básicas regras e princípios do funcionamento de um estado de direito.
É este o retrato em que nos encontramos, numa altura em que o povo é chamado a votos, e que da reflexão que nos compete fazer devemos ser determinados e sancionar os responsáveis que nos trouxerem até aqui e que durante 38 anos nos têm (des)governado. 
Para uma reflexão séria contribui elencarmos uma série de perguntas, sobre aspetos essenciais na vida de uma Estado de Direito democrático. 
VEJAMOS: 
1º Quem tem encerrado estabelecimentos de ensino contra a vontade dos cidadãos e em clara violação dos princípios constitucionais?
2º Quem tem encerrado centros de saúde/hospitais?
3º Quem tem tornado debilitado e pouco justo o sistema de justiça, com encerramento de tribunais, afastando as populações do acesso aos mesmos, negando a muitos o apoio judiciário?
4º Quem tem aumentado a carga fiscal, tornando-a injusta, desigualitária e desequilibrada?
5º Quem tem adotado políticas que levaram ao aumento do desemprego, gerando a fome, e delapidando o emprego com direitos?
6º Quem tem olhado para o nosso ambiente como o parente pobre, hipotecando o nosso futuro?
7º Quem tem querido a todo o custo alterar a nossa Constituição, uma das mais progressistas da Europa, por forma a implementar as suas políticas neoliberais sem entrave?
8ª Quem tem entregado a privados setores estratégicos para o País?
9º A quem se pode imputar a responsabilidade pela destruição do nosso modelo democrático de poder local? 
A todas estas perguntas, respondemos:
Os responsáveis são os que se têm sentado alternadamente nas cadeiras do poder e que tanta desgraça espalharam na economia nacional, e são eles PS, PSD, CDS/PP. 
1ª R: São eles quem encerram estabelecimentos de ensino, numa pura lógica economicista, diminuindo a todo o custo a despesa pública. Mas enquanto destroem a escola pública, desinvestindo, financiam a escola privada onde o acesso universal não é garantido. 
2ª R: Têm sido, PS, PSD E CDS/PP, os responsáveis pelo empobrecimento do sistema de saúde, com o encerramento de Centros de Saúde e Hospitais, com o financiamento de clínicas privadas, com o aumento dos custos de acesso à saúde. No nosso distrito, diremos mesmo que é uma das áreas mais carentes, atendendo ao número de utentes sem médico de família, à absoluta degradação de muitas unidades de saúde e à carência de diversas unidades. Com a implementação das medidas da TRÓIKA, assistimos ao aumento das taxas moderadoras e ao fim da isenção, negando-se o acesso aos cuidados de saúde a muitos portugueses. 
3ª R: Quanto à Justiça! É cara e depara-se com falta de meios.
A lei de acesso ao direito e aos tribunais deixa de fora do apoio judiciário muitos portugueses, pelo simples facto de não preencherem os requisitos de uma fórmula matemática. Sem apoio judiciário e sem meios económicos de pagarem por si as custas judiciais e o patrocínio de um advogado, acabam muitos cidadãos por não conseguir aceder ao tribunal e, sem ele, à justiça. 
4ª R: Temos assistido a sucessivos aumentos da carga fiscal e verificamos que os mais penalizados são os trabalhadores, as micro, pequenas e médias empresas, e em contrapartida assistimos ao governo a “oferecer” benefícios à Banca, ao grande capital.Questiona-se com legitimidade: Será que a fava tem de calhar sempre aos mesmos? 
6ª R: E quanto ao ambiente. Não queremos continuar a ver as nossas áreas verdes a serem devastadas pelo fogo, que sem prejuízo de ações criminosas, outra culpa existe e está nas mãos dos governantes com a ausência de ação estratégica. Assiste-se a políticas que não apostam na prevenção, na limpeza e conservação das nossas matas.
Não queremos esta política de liberalização por completo da plantação de eucalipto, que fazendo transparecer a ausência de uma visão de futuro sustentável da nossa floresta continua a demonstrar uma visão economicista, dando prevalência às espécies de crescimento rápido com a outra face da moeda, ou seja, a de combustão rápida. 
7.ºR: Quanto à Constituição da República, têm sido os sucessivos governantes que têm querido ignorar, e tentam preparar as nossas mentes para o que consideram uma imprescindível alteração. Querem tornar um dos frutos mais importantes de ABRIL, em algo descaracterizado e que permita alojar as opções políticas neo-liberais. 
8º R: Quanto ao modelo de poder local democrático, a sua destruição deve-se, também, aos partidos já identificados, e traduz-se:
  1. Na extinção de freguesias;
  2. Na chamada reforma do estado;
  3. Com a lei dos compromissos;
  4. São as reduções de transferências operadas pelo orçamento de estado;
  5. São as limitações à contratação de pessoal, e fica-se assim: as autarquias têm competências, mas quando não têm pessoal, não podem contratar. Como exercê-las?
  6. É a nova Lei das Finanças Locais, que reduz cada vez mais a autonomia das freguesias e dos municípios. 
9.º R: Foi o atual governo que privatizou o setor dos resíduos, setor estratégico para o país e abre portas à privatização da água com a restruturação do setor, permitindo a concessão a privados, mas os seus intentos ficaram claros quando votaram contra uma proposta do Partido Ecologista “Os Verdes” que previa consagrar o princípio da não privatização na Lei-quadro da água. E há que denunciar, o PS também votou contra esta proposta. 
PS, PSD e CDS/PP, são os partidos que dão rosto a todas estas políticas. 
Mas o elenco das suas responsabilidades está longe de se esgotar nesta lista de perguntas e respostas, POIS:
– São, a eles que temos de imputar responsabilidades pela delapidação do nosso sistema produtivo, colocando-nos numa posição fragilizada, dependente dos mercados externos que agora ditam sobre nós as regras que bem entendem.
– São eles que têm remetido para a falência muitas das nossas micro, pequenas e médias empresas, e para a insolvência muitos dos nossos cidadãos.
– São eles que, para a função pública, aprovaram o aumento de horas de trabalho, o congelamento da progressão e promoção nas carreiras, os cortes salariais e o não pagamento dos subsídios de férias e de natal.
– São eles os responsáveis pela perda de mobilidade com o encerramento e desativação de quase 1000 km de linhas de comboio,
– Foram eles os responsáveis pela chegada da TRÓIKA, e com ela a diminuição da nossa soberania,
– E até foi o atual governo que adotou medidas que foram além das impostas pelo memorando da TRÓIKA.
Isto é a nossa história, e que tem de ser contada, denunciada. Urge uma mudança nas próximas eleições. Pois, é triste, que o país que lutou pela liberdade e que levou à revolução de Abril, se encontre actualmente “preso” a uma crise económica, social e ambiental, e que se depare com a ausência de soluções credíveis, por parte dos nossos governantes.
Relembremos, então, a lição de ABRIL!
Não lutámos em Abril de 74 para que houvesse desemprego. Não lutámos para se assistir a desigualdades sociais. Lutámos, sim, por um Portugal livre, justo, solidário, e igualitário!
É hora, portanto, de irmos massivamente votar. E contra a abstenção, lutar e relembrar que o voto é uma arma e uma conquista de Abril, e por respeito por todos aqueles que heroicamente se sacrificaram e lutaram sem medo por um Portugal livre, democrático, há que no dia 4 de outubro mostrar o cartão vermelho aos responsáveis pela situação precária em que se vive, votando, e votando na coligação que respeita o seu eleitorado. Há que votar na CDU!
Muitas são as razões para votar CDU. Somos a alternativa de esquerda credível. Temos provas dadas nas lutas em defesa dos direitos das populações. Assim, estivemos em várias reivindicações e lutas, de entre as quais destaco: 
– A instalação, no Hospital do Litoral Alentejano, de todas as valências para que foi projetado, bem como o desenvolvimento da construção do Hospital no Concelho do Seixal;
A defesa dos direitos da população por uma oferta de transporte público de qualidade;
– O incentivo a uma política de produção local e regional, vendo o seu escoamento como fator de emprego. 
Votar na CDU é votar em homens e mulheres que conhecem o seu território, e as suas gentes. É votar na honestidade, na lealdade, na seriedade, na competência, no compromisso. É votar pela transparência de atuação, rigor, empenho, solidariedade. 
Na defesa do poder local democrático, pelos valores e conquistas de Abril de 1974 votemos CDU.
Artigo de opinião de Fernanda Pésinho, candidata do PEV nas listas da CDU às Eleições Legislativas 2015, publicado no Distrito Online

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

24 a 26 de Setembro - Agenda de campanha de Heloísa Apolónia - Serpa, Lagos, Olhão, Faro e Almada

 
Heloísa Apolónia, dirigente do PEV e candidata pela CDU às eleições legislativas de 4 de Outubro, participa, nos próximos dias, em diversas ações de campanha, de acordo com o programa abaixo. As iniciativas contarão com a presença de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, e de outros candidatos e ativistas do PCP-PEV. 
 
24 de Setembro - Serpa  
20.00h – Jantar/Comício em Serpa (Pavilhão Polivalente)

25 de Setembro - Algarve
11.30h – Contato com a população em Lagos (Rua Infante Sagres)
18.00h – Contato com a população em Olhão (junto aos CTT)
21.30h – Comício em Faro (Teatro das Figuras)

26 de Setembro - Almada
15.30h – Comício em Almada (Pavilhão Municipal de Desportos Cidade de Almada)

Pl’o Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 960 308; TM: 917 462 769 - osverdes@gmail.com) – www.osverdes.pt
 23 de Setembro de 2015

24 de Setembro - Setúbal - Agenda da candidata dos Verdes na lista da CDU


A candidata de "Os Verdes", na lista da CDU (PCP-PEV) pelo círculo eleitoral de Setúbal, às próximas eleições legislativas, Susana Silva, estará amanhã em Setúbal para participar num conjunto de ações de campanha, juntamente com outros candidatos e ativistas da CDU. 

24 de Setembro – Setúbal  

09.00h – Contato com professores na Escola Secundária Sebastião da Gama
10.30h – Contato com professores na Escola EB Luísa Todi
16.00h – Contato com professores na Escola Secundária de Bocage
16.30h – Contato com a população nas ruas da Anunciada

O Partido Ecologista “Os Verdes”
O contato do Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
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23 de Setembro de 2015

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Heloísa Apolónia em contacto com a população no Montijo

22 de setembro
CDU contacta com a população no centro do Montijo com a participação dos candidatos Heloísa Apolónia e Carlos Almeida.







quarta-feira, 16 de setembro de 2015

17 Setembro - Distrito de Setúbal - Agenda dos candidatos Verdes na lista da CDU

 
A candidata de "Os Verdes", na lista da CDU (PCP-PEV), pelo círculo eleitoral de Setúbal às próximas eleições legislativa, Susana Silva, estará amanhã, dia 17 de Setembro, em ações de contacto com a população em Sesimbra, Palmela e Montijo, iniciativas que contarão com a presença de Jerónimo de Sousa e de outros candidatos e ativistas da CDU.  
   
Programa – 17 de Setembro  

09.30h – Sesimbra - contato com trabalhadores e pescadores no Porto de Sesimbra
14.00h – Palmela - Contato com os trabalhadores da Autoeuropa
18.00h – Montijo - Sessão pública

O Partido Ecologista “Os Verdes”
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16 de Setembro de 2015

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

12 e 13 de Setembro - Heloísa Apolónia em Santiago do Cacém e Moita


A candidata de "Os Verdes", nas listas da CDU (PCP-PEV), pelo círculo eleitoral de Setúbal, às próximas eleições legislativas, Heloísa Apolónia, vai participar em várias ações de campanha nos próximos dias 12 e 13 de setembro.  
   
Ambas as iniciativas contam também com a participação de Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Francisco Lopes, primeiro candidato da CDU pelo Círculo Eleitoral de Setúbal e de vários candidatos e ativistas da CDU.  
   
Programa 

12 de setembro
13.00h – Almoço/Comício no Pavilhão de Feiras e Exposições em Santiago do Cacém.

13 de setembro
21.00h - Visita às Festas da Moita

O Partido Ecologista “Os Verdes”
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11 de Setembro de 2015

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Privatização da Empresa Geral do Fomento - Mais uma cedência descarada do Governo PSD/CDS aos interesses económicos privados

Os municípios da Península de Setúbal aceitaram integrar empresas para a exploração dos sistemas multimunicipais de recolha, tratamento e valorização dos resíduos sólidos urbanos, no pressuposto de que a maioria do seu capital seria público.
Nesse sentido, foi constituída a AMARSUL – Valorização e Tratamento, sendo o capital social repartido entre os municípios (49%) e o Estado, através da EGF (51%).
O Governo PSD/CDS decidiu vender a EGF, privatizando desta forma, a maioria do capital social da AMARSUL, numa clara violação dos estatutos e do Acordo de Acionistas e rejeitando a proposta feita pelos municípios, no sentido de estes poderem adquirir parte do capital social que permitiria manter pública a maioria da empresa.
Os municípios foram recentemente notificados pela Autoridade da Concorrência da decisão de não oposição à operação de concentração SUMA/EGF, com fundamento em que “a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”, viabilizando assim a privatização da EGF.
A decisão ora notificada não é coerente com a decisão que conduziu à investigação aprofundada, na qual a Autoridade da Concorrência apresentou um conjunto de problemas e de medidas a tomar, não estando demonstrada no procedimento a adoção destes últimos, pelo que os problemas subsistem.
Efetivamente, não tendo sido trazidos para o procedimento, na fase da investigação aprofundada, quaisquer factos que permitissem dissipar as dúvidas e as dificuldades que a Autoridade da Concorrência encontrou na apreciação da operação de concentração, a decisão final coerente seria necessariamente de oposição, estranhando-se o sentido da decisão tomada pela Autoridade da Concorrência.
A decisão de não oposição conduz ao reforço da posição dominante da SUMA neste mercado, nas atividades “em alta”, a qual, por via da aquisição da EGF, em manifesta violação dos Estatutos e do Acordo de Acionistas da AMARSUL, passará a deter o mercado “em baixa”, provocando o aumento das tarifas, com prejuízo do serviço público, e beneficiando do investimento público para lucros privados.
Este processo, que o Governo e a EGF dão por terminado, revela o desrespeito pela vontade dos municípios e o compromisso de privatização que lhe está associado.
A recolha, valorização e tratamento de resíduos é um serviço essencial à qualidade de vida das populações, que não pode depender de critérios economicistas e da pretensão de obtenção de lucro.
A privatização da maioria do capital social da AMARSUL e a sua entrega ao desbarato ao grupo SUMA/MOTA-ENGIL, abre caminho ao aumento das tarifas a pagar pelos munícipes, à degradação do serviço público prestado às populações, à desvalorização dos objetivos ambientais de proteção e sustentabilidade, à prevalência do lucro privado especulativo num sector essencial para a qualidade de vida e o bem-estar social, e ao despedimento de trabalhadores.
A venda da EGF, verificou-se à revelia dos estatutos e do Acordo de Acionistas da AMARSUL e em total desrespeito pela vontade dos municípios, mais, a Autoridade da Concorrência através da decisão agora tomada demitiu-se por completo da sua função reguladora, não exigindo que fossem corrigidos os problemas que identificara.
Perante tal decisão, torna-se imprescindível que os municípios continuem a recorrer a todos os meios que o Estado de Direito coloca à sua disposição, impugnando, em Tribunal, a criação de um monopólio privado no mercado dos resíduos urbanos, o qual é incompatível com os valores constitucionais, lesa o interesse público e prejudica os municípios e as suas populações.
No seu compromisso eleitoral para o distrito de Setúbal, apresentado no passado dia 20 de Agosto, em Grândola, a CDU propõe a reversão do processo de venda da EGF, que privatiza a maioria do capital social da AMARSUL, na defesa do serviço público de resíduos.
A CDU desde sempre afirmou a defesa do serviço público nos sectores essenciais para a qualidade de vida das populações, como é o da valorização e tratamento de resíduos, como serviço de qualidade e sustentável, e a defesa de uma economia constitucionalmente consagrada, onde não existam monopólios privados altamente lesivos do interesse público e dos direitos e interesses dos trabalhadores e da população.
Artigo de opinião de Susana Silva
Dirigente nacional de “Os Verdes”, eleita na Assembleia Municipal do Barreiro e candidata do PEV nas listas da CDU às Eleições Legislativas de 2015
publicado no Distrito Online

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A curta genuinidade da política de ambiente do governo PSD/CDS


Se há palavras que podem caracterizar aquela que foi a política de ambiente do Governo PSD/CDS, elas são: cedência a grandes interesses económicos, autoritarismo e desinvestimento. O ambiente, esse, não foi genuinamente alvo central das políticas do Governo.
Sobre a cedência a grandes interesses económicos, lembremo-nos da privatização da EGF, na área dos resíduos, uma empresa lucrativa, com um serviço de qualidade prestado às populações e com investimentos públicos realizados, que o grupo Mota Engil não terá que realizar; ou lembremo-nos da possibilidade real que o Governo teve na sua mão de parar a construção da barragem do Tua, que tem impactos significativos sobre a erosão do litoral do país (aquele litoral onde depois é preciso gastar milhões de euros a remendar, por causa de asneiras como esta), que não tem qualquer significado na eletroprodução nacional, mas que constitui um magnífico negócio para a EDP; ou lembremo-nos da possibilidade que o Governo teve de valorizar a agricultura biológica e tradicional do país por via do impedimento de culturas transgénicas, como muitos países da União Europeia fizeram, tendo o PSD/CDS optado antes pela manutenção e possível alargamento dos OGM nos nossos campos, com certos e seguros aplausos da multinacional Monsanto.
Sobre o autoritarismo, lembremo-nos do que se passou com a reforma do setor da água, onde o Governo quis impor a concentração de sistemas e o aumento das tarifas, num profundo desrespeito pelas autarquias e pelos interesses das populações, deixando o caminho completamente preparado para uma opção de futura privatização do setor da água, privatização que o PSD e o CDS (assim como o PS) se recusaram a deixar bem travada quando na Assembleia da República rejeitaram uma proposta do PEV que inscrevia na lei quadro da água o princípio da não privatização deste setor; lembremo-nos também da forma como foi imposta no parlamento a nova lei de bases do ambiente (aprovada apenas pelo PSD e CDS, quando a anterior lei de bases do ambiente teve o apoio da esmagadora maioria dos partidos com assento parlamentar e foi objeto de uma saudável concertação), minimalista no que respeita às obrigações do Estado para com o ambiente, designadamente de investimento e de manutenção de serviços, mas maximalista no que respeita a pôr os cidadãos a pagar tudo quanto é serviço na área do ambiente.
Sobre o desinvestimento, aquela área onde ele se deu de forma absolutamente gritante foi na conservação da natureza e da biodiversidade. Os organismos com responsabilidade nesta área viram substancialmente reduzido o seu financiamento, com sérias repercussões na capacidade de atuação, a saga do despedimento e de impedimento de novas admissões de funcionários públicos repercutiu-se também na capacidade de vigilância da natureza e de benéfica gestão das nossas áreas protegidas, com um risco muito significativo para uma dimensão relevante da biodiversidade, de espécies e de ecossistemas, que prestam inclusivamente serviços muito úteis às comunidades humanas.
O Ministério do Ambiente não teve também força para uma transversalidade necessária que se impõe à dimensão ambiental da governação. Essa transversalidade foi apenas exercida pelo Ministério das Finanças, para mal dos portugueses: a dita reforma da fiscalidade ambiental foi criada porque pura e simplesmente o Governo precisava de 150 milhões de euros de impostos e taxas.
Quando o ambiente e a qualidade de vida dos cidadãos não são o verdadeiro centro da política de ambiente, a genuinidade é mais do que curta.
artigo de opinião da Deputada do PEV Heloísa Apolónia, publicado no Setúbal na Rede

8 de Setembro - Partido Ecologista “Os Verdes” debate cultura em Setúbal

O Partido Ecologista «Os Verdes» realiza, na próxima terça-feira, dia 8 de Setembro, em Setúbal, um encontro com várias entidades ligadas à área da Cultura, com a finalidade de abordar algumas questões relacionadas com o tema. No mesmo dia, no período da tarde, o PEV realiza ainda uma ação de contato com a população, com distribuição do “Manifesto Verde” e de cravos, flores símbolo da liberdade e da resistência.

Ambas as iniciativas contarão com a participação da Deputada ecologista Heloísa Apolónia, candidata do PEV nas listas da CDU pelo círculo eleitoral de Setúbal, às próximas eleições legislativas e, ainda, com outros dirigentes e ativistas de “Os Verdes”.  
   
8 de Setembro – terça-feira  
   
A partir das 17.00h – Praça do Bocage – Contato com a população e distribuição do “manifesto verde” e de cravos  

18.00h – Café Concerto (último piso do Fórum Municipal Luísa Todi) – Encontro com associações e entidades na área da cultura

Pl’o Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
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4 de Setembro de 2015