quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Central Nuclear de Almazar é ameaça para Portugal

Heloísa Apolónia fez hoje, no Parlamento, uma declaração política sobre a ameaça que consiste a obsoleta Central Nuclear de Almaraz, junto à fronteira com Portugal, e o prolongamento do seu funcionamento. Compete ao Governo português defender os interesses dos seus cidadãos e, por isso, a brandura e passividade dos sucessivos governos quanto ao caso Almaraz são inaceitáveis. Portugal tem direito a uma palavra ativa em relação a esta situação e a uma efetiva participação num processo decisório e o povo está decidido a lutar pela salvaguarda do património natural, livre de ameaças nucleares.

"Os Verdes, que há mais de 30 anos persistem nesta luta, continuarão empenhados pelo fim progressivo da energia nuclear e pelo encerramento em concreto da Central Nuclear de Almaraz"

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Heloísa Apolónia quer saber quando recomeçam as obras em escola de Corroios, Seixal

Heloísa Apolónia, deputada ecologista, questionou o Governo, por via de uma pergunta que entregou no Parlamento, dirigida ao Ministério da Educação, sobre a necessidade de recomeçarem as obras de requalificação da Escola Secundária João de Barros, em Corroios, concelho do Seixal.

Esta escola está a funcionar em instalações desadequadas, com condições precárias e sem infraestruturas desportivas. Quando e como pretende o Governo resolver esta situação?

Consulte aqui o texto completo da pergunta da Deputada Heloísa Apolónia.


sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Heloísa Apolónia afirma oposição às propinas


Heloísa Apolónia interveio hoje na Assembleia da República no âmbito da discussão de iniciativas legislativas sobre o pagamento de propinas.


"A educação é um direito, o estada ganha com as pessoas qualificadas, a economia ganha e o Estado tem uma responsabilidade que tem de assegurar".


Refere, na sua intervenção, a dificuldade que as famílias têm de aceder à ação social escolar o que leva a que inúmeros estudantes abandonem o ensino superior.


"Os Verdes assumem: nós somos contra as propinas".


Termina dizendo que, não sendo possível eliminar as propinas, o PEV acompanha a necessidade de congelar o seu valor e trabalhar propostas para a sua redução.



Os Verdes querem saber quando volta a haver médico em Passil, Alcochete

A Deputada Heloísa Apolónia quer saber quando volta a haver médico na extensão de saúde de Passil, no concelho de Alcochete e, nesse sentido, entregou no Parlamento uma pergunta escrita dirigida ao Ministério da Saúde.


Esta situação é inaceitável e obriga os utentes a deslocarem-se à Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Alcochete, a cerca de 10km. É urgente solucionar esta carência e dar resposta à população de Alcochete.


Saiba tudo aqui.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Semana Europeia da Mobilidade 2016 – Existe ainda um longo caminho a percorrer até uma efetiva Mobilidade Sustentável



A 15ª edição da Semana Europeia da Mobilidade decorre este ano de 16 a 22 de Setembro sob o tema “Mobilidade Inteligente. Economia Forte”. Desde a sua primeira edição, em 2000, o nosso país foi um dos que se associou a esta iniciativa que conta com o apoio da Comissão Europeia. 
É inegável a importância da promoção destas iniciativas pois elas permitem sensibilizar as pessoas para que optem, cada vez mais, pelos transportes públicos coletivos ou outros meios de transporte alternativos ao automóvel particular e menos poluentes, como forma de melhorar o ambiente e qualidade de vida urbanos, proporcionando experiências novas em termos de mobilidade. Por outro lado, é possível implementar, ainda que a título meramente experimental, pequenas alterações no trânsito, condicionando o acesso do automóvel a certas zonas e fechando ruas e praças dedicadas apenas à circulação pedonal, de bicicletas ou outros modos suaves de mobilidade como os patins ou os skates
No entanto, não se pode ignorar que os portugueses, apesar de simpatizarem com este tipo de ações terem, cada vez mais, uma maior consciência da importância e do impacto social, económico, energético e ambiental das políticas de transportes nas suas vidas, além de que começam também a pensar que estas ações não são suficientes para inverter o rumo preocupante em que nos encontramos. 
Efetivamente, e com o assinalar de mais uma Semana da Mobilidade, que culmina no Dia Europeu Sem Carros, a 22 de Setembro, importa fazer uma reflexão sobre as causas que continuam a conduzir a uma utilização maciça do automóvel e seus impactos no ambiente urbano e rural. O ordenamento do território, o estabelecimento de atividades económicas e o contínuo aumento da concentração populacional nos grandes centros urbanos têm um papel determinante nos fluxos de pessoas e no agravamento dos problemas de mobilidade. 
Fruto das sucessivas políticas de anteriores Governos, que sempre estiveram de “costas voltadas” para o transporte público e coletivo e para a mobilidade sustentável, o que hoje se verifica é que existe uma rede deficitária de transportes públicos, com supressão de carreiras, reduções de horários, frotas envelhecidas, vias ferroviárias em mau estado de conservação, eliminação de comboios, aumentos excessivos nos preços praticados e com a intermodalidade por fazer. 
Também a integração nos transportes coletivos das bicicletas e o acesso de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida é manifestamente insuficiente. 
Uma vez que a organização do espaço urbano continua a ser feita em função do automóvel, é fundamental mudar o paradigma de mobilidade com uma forte aposta nos transportes públicos e nos meios suaves de transporte, como a pedonabilidade e as bicicletas (entre outros). 
As consequências que resultam da “não alteração do paradigma” são já conhecidas e fazem parte do dia-a-dia: os aumentos preocupantes dos níveis de poluição do ar e das emissões de gases com efeito estufa, que contribuem para as alterações climáticas; as implicações em termos de Saúde Pública, com o aumento das doenças crónicas das vias respiratórias, e alérgicas, bem como dos riscos de cancro, entre muitas outras consequências. 
O Partido Ecologista Os Verdes insiste que é fundamental dar resposta a estas questões, consolidando e melhorando um direito fundamental, o direito à mobilidade, que garante por sua vez o acesso a tantos outros direitos como o direito à saúde, à educação, à justiça e a serviços públicos. 
Na Assembleia da República inúmeras têm sido as propostas dos Verdes para introduzir medidas concretas com vista à promoção de transportes coletivos transportes alternativos. 
Defendemos a existência de uma rede de transportes públicos coletivos que sirva as populações, com qualidade, com preços socialmente justos, que ofereça alternativas sustentáveis ao transporte individual, que contribua para uma menor dependência dos produtos petrolíferos e para uma melhoria da qualidade ambiental. 
Entendemos que só assim – contrariando a degradação qualitativa e quantitativa do serviço de transportes públicos – se conseguirá garantir o direito à mobilidade dos cidadãos, com benefícios ambientais, económicos e sociais. 
O Partido Ecologista Os Verdes continua a assumir esse compromisso e, na posição conjunta assinada com o Partido Socialista, está bastante claro que Os Verdes pugnarão por medidas urgentes no sentido de garantir a mobilidade das populações. 
É fundamental promover ações de sensibilização e educação ambiental, como a Semana da Mobilidade, pois é importante continuar a alertar para a necessidade premente de alterar comportamentos em matéria de transportes e mobilidade. Mas há que ter consciência que existe ainda um longo caminho a percorrer até que a Mobilidade Sustentável seja uma realidade e Os Verdes tudo farão para que seja o mais curto possível.
Artigo de opinião de Susana Silva, Dirigente nacional de “Os Verdes” e eleita na Assembleia Municipal do Barreiro, publicado no Distrito Online

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Conselho Nacional de Os Verdes reuniu no sábado

Os Verdes reuniram o seu Conselho Nacional no sábado passado, dia 10 de setembro, em Lisboa. Aqui ficam as conclusões dessa reunião, onde se fez a análise da situação política nacional e internacional e onde se debateram diversos assuntos da atualidade, como os incêndios, o “desordenamento” da floresta e o Orçamento de Estado para 2017.

Consulte aqui o comunicado final deste Conselho Nacional.


sexta-feira, 9 de setembro de 2016

É tempo de acabar com esta eucaliptolândia!

A Deputada ecologista, Heloísa Apolónia, fez ontem, 8 de setembro, na Comissão Permanente da Assembleia da República, uma declaração política sobre florestas e fogos florestais em que manifesta solidariedade para com as famílias afetadas pelo flagelo dos incêndios e destaca o louvor que deve ser dado aos bombeiros portugueses. Manifesta ainda a urgente necessidade de acabar com as manchas infindáveis de eucaliptos, autêntico rastilho para os incêndios e afirma:

"É tempo de acabar com esta eucaliptolândia em que se tornou Portugal. É preciso que nos desviemos desde eucaliptocentrismo...que o Governo PSD/CDS acentuou!".

Heloísa Apolónia relembrou a posição conjunta assinada com o PS, onde esta questão está contemplada, e reivindica mais vigilância na floresta e mais vida e população no mundo rural.


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Transportes fluviais - Os Verdes questionaram hoje o Governo sobre a supressão de carreiras entre o Barreiro e Lisboa


Heloísa Apolónia, deputada do PEV, questionou hoje o Governo, por via do Ministério do Ambiente, sobre a supressão de ligações fluviais levada a cabo pela Transportes de Lisboa, entre Barreiro e Lisboa - em plena hora de ponta - afetando a mobilidade de milhares de utentes. A falta de trabalhadores é uma das causas. Para Os Verdes, é urgente o investimento público no setor dos transportes, pelo direito à mobilidade dos cidadãos e por um efetivo combate às alterações climáticas.

Consulte aqui a pergunta enviada hoje ao Governo.