quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Jornadas Ecologistas de “Os Verdes” no Distrito de Setúbal – Concelho de Almada

Começaram hoje em Almada, as Jornadas Ecologistas do Distrito de Setúbal, promovidas pelo Coletivo Regional do Partido Ecologista “Os Verdes”.
Estas jornadas visam assinalar alguns exemplos de problemas económicos, sociais, ambientais e culturais do Distrito de Setúbal, problemas estes que têm impedido o seu desenvolvimento e hipotecado a qualidade de vida das suas populações.
Mas nestas jornadas serão também assinaladas opções, intervenções ou potencialidades da região que merecem ser valorizadas, pelo bem-estar que geram às populações, e desenvolvidas como forma de promover o desenvolvimento e romper com a crise que o País atravessa.
Para assinalar as questões negativas, “Os Verdes” colocaram junto dos respetivos locais um girassol laranja e triste. Para assinalar as questões positivas, “Os Verdes” colocaram, junto aos respetivos locais, um girassol verde e alegre.
As iniciativas decorreram no concelho de Almada, e foram dedicadas aos temas dos transportes, saúde e ordenamento do território e contaram com a participação da Deputada ecologista, Heloísa Apolónia, entre outros dirigentes do PEV.









terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Jornadas Ecologistas de “Os Verdes” no Distrito de Setúbal – Concelho de Almada

Começam na próxima quinta-feira, dia 29 de Janeiro, em Almada, as Jornadas Ecologistas do Distrito de Setúbal, promovidas pelo Coletivo Regional do Partido Ecologista “Os Verdes”. 
   
Estas jornadas visam assinalar alguns exemplos de problemas económicos, sociais, ambientais e culturais do Distrito de Setúbal, problemas estes que têm impedido o seu desenvolvimento e hipotecado a qualidade de vida das suas populações.  
   
Mas nestas jornadas serão também assinaladas opções, intervenções ou potencialidades da região que merecem ser valorizadas, pelo bem-estar que geram às populações, e desenvolvidas como forma de promover o desenvolvimento e romper com a crise que o País atravessa.  
   
Para assinalar as questões negativas, “Os Verdes” colocarão junto dos respetivos locais um girassol laranja e triste. Para assinalar as questões positivas, “Os Verdes” colocarão, junto aos respetivos locais, um girassol verde e alegre, símbolos que anexamos.  

As iniciativas programadas para quinta-feira, 29 de Janeiro, que decorrerão no concelho de Almada, são dedicadas aos temas dos transportes, saúde e ordenamento do território econtarão com a participação da Deputada ecologista, Heloísa Apolónia, entre outros dirigentes do PEV.

Programa

29 de Janeiro, quinta-feira - Almada

9.00h - Terminal transportes públicos em Cacilhas – O PEV colocará um “girassol alegre” pela importância que a estrutura Metro Sul do Tejo representa para a mobilidade e para os transportes na Área Metropolitana de Lisboa, articulado e integrado com a rede de transportes públicos. “Os Verdes” colocarão ainda um “girassol triste” nos postes do terminal reivindicando melhor articulação e eficiência dos transportes, nomeadamente entre barcos, autocarros e metro e pela não adesão do metro e comboio Fertagus ao passe social L

10.30h - Hospital Garcia de Orta – O PEV colocará um “girassol triste” à entrada do Hospital pela situação recorrente de caos nas urgências, pela falta de recursos humanos e materiais, pela intenção de privatização da Saúde e, ainda, pela degradação do Serviço Nacional de Saúde

12.00h - Sede da União das Freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda (Rua de Marco Cabaço 17, Charneca de Caparica) – O PEV entregará um “girassol alegre” às autarquias de Almada - Câmara e Assembleia Municipais de Almada e à União das Freguesias de Charneca de Caparica e Sobreda e União das Freguesias de Caparica e Trafaria - e aos Movimentos de cidadãos envolvidos na luta pelo enterramento das linhas de muito alta tensão na maioria do traçado em Almada

“Os Verdes” convidam os senhores e senhoras jornalistas a participar nestas ações e a tomar conhecimento, de forma mais aprofundada, das razões apresentadas pelo PEV para atribuição destes “galardões”. Em breve seguirá informação concreta sobre as iniciativas futuras programadas para os outros concelhos do Distrito de Setúbal, no âmbito destas Jornadas Ecologistas.

Pl´O Coletivo Regional de Setúbal do Partido Ecologista “Os Verdes”,
Contato do Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213 960 308; TM: 917 462 769 -  osverdes@gmail.com)
www.osverdes.pt
Lisboa, 27 de Janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Setúbal recupera lugar de destaque com gestão da CDU

Opinião| Setúbal recupera lugar de destaque com gestão da CDU
Vivemos hoje tempos complexos e difíceis, tempos em que os valores pelos quais fizemos Abril parecem, tantas vezes, ficar mais distantes. Passados 40 anos da revolução dos cravos muitas vezes a pergunta coloca-se: precisamos , o povo português, de um novo 25 de Abril? Não, não é isso que está em causa.

O que precisamos é de retomar urgentemente o 25 de Abril, as suas conquistas, os seus direitos, a sua determinação, a certeza de querer construir uma sociedade solidária e justa.
O agravamento da situação do país, e não venham com clichés que o pior já passou, é o resultado directo de mais de 35 anos de política de direita dos governos PS e PSD, com ou sem o CDS, que tornaram Portugal um país vulnerável a uma crise com a dimensão que sabemos. Foram as políticas de destruição da produção nacional, de favorecimento dos grandes grupos económicos e do capital financeiro, de alienação da nossa soberania, de desvalorização dos salários e das pensões, de ataque aos direitos dos trabalhadores, que conduziram o país ao estado em que se encontra.
Pode-se perguntar se haveria alternativa às medidas aplicadas. Claro que sim, porque uma outra politica é possível. Uma política que defenda os direitos dos cidadãos, dos trabalhadores, dos jovens, dos pensionistas. É possível uma política que defenda um serviço nacional de saúde com mais qualidade para todos, que defenda a escola publica, que diga não à privatização de serviços públicos.
Os setubalenses sabem e conhecem quem está na primeira linha da defesa do interesse público, quem no dia a dia da política municipal luta pela mudança, por uma vida melhor, quem tem propostas concretas, estruturantes, geradoras de riqueza, de emprego e qualidade de vida. Os setubalenses sabem que podem contar com a CDU e com os seus eleitos.
Setúbal conquistou espaço no panorama nacional, afirma-se como a grande cidade que é, recuperou e recupera todos os dias visibilidade, atrai novos negócios, mais turismo. Os Setubalenses olham para o futuro com confiança, porque sabem que a sua autarquia tem projectos fulcrais que só são concretizados porque tem uma gestão CDU.
Projectos como o Parque Verde da Várzea, o projecto do Terminal 7 (Centro de Mar) e a conclusão da recuperação da zona ribeirinha entre o Parque Urbano de Albarquel e a Praia da Saúde, a nova Biblioteca no Largo José Afonso. Mas também estamos a terminar a 1ª fase da recuperação do Convento de Jesus que vai possibilitar a reinstalação do Museu da Cidade.
Os setubalenses sabem e reconhecem que o seu Município está diferente, que se modernizou. Estamos a construir Mais Cidade, com urbanidade, Mais Rio tendo o Sado como charneira no desenvolvimento do território, Mais Trabalho com planeamento e ordenamento do território, o incentivo às actividades económicas e à sua diversificação.
Setúbal sempre foi e continuará a ser uma das mais importantes cidades do país. Para isso trabalha a autarquia todos os dias.
Álvaro Saraiva – Dirigente nacional de “Os Verdes” (do colectivo regional de Setúbal) e membro da comissão executiva nacional do PEV

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Descargas poluentes na Aldeia de Paio Pires motivam pergunta de “Os Verdes” no Parlamento

A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República duas perguntas em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e também do Ministério da Economia,sobre a ocorrência de descargas poluentes com origem na Siderurgia Nacional, na Aldeia de Paio Pires, que têm motivado queixas e alertas por parte dos moradores. 
   
Pergunta:  
  
O Grupo Parlamentar Os Verdes teve conhecimento, através da denúncia de moradores, que tem havido várias descargas poluentes com origem na Siderurgia Nacional Seixal, S.A., localizada na Aldeia de Paio Pires. Os moradores reclamam que os fumos e pós esbranquiçados degradam a qualidade do ar e afetam diretamente a qualidade de vida das populações. Uma das denúncias recebidas, ilustrada através de fotografias obtidas em 19 de dezembro de 2014, entre as 8.00h e as 11.00h, em diversos locais da freguesia de Aldeia de Paio Pires, documenta mais uma das constantes e visíveis descargas atmosféricas. Segundo o relato de moradores, as descargas não são realizadas apenas durante o dia mas também no período noturno, sendo que estas últimas são ainda mais intensas.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exa. A Presidente da Assembleia da República, que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e o Ministério da Economia me possam prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Que conhecimento tem o Governo sobre a situação acima referida?
2 – Que fiscalização tem sido realizada, qual a sua periodicidade e quais os resultados obtidos?
3 – Que medidas são necessárias para, face à atividade poluente em questão, garantir de forma continuada as devidas condições ambientais, que venham a salvaguardar a saúde pública e a qualidade de vida das populações?

O Grupo Parlamentar “Os Verdes”
O Gabinete de Imprensa de “Os Verdes”
(T: 213919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769 - imprensa.verdes@pev.parlamento.pt)
www.osverdes.pt 
Lisboa, 19 de janeiro de 2015

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Desata-se a revolta na Moita – Transportes públicos não servem a população

Opinião|Desata-se a revolta na Moita – Transportes públicos não servem a população



No concelho da Moita, a incompatibilidade de horários, a par da eliminação de duas carreiras a 303 e a 327, da diminuição da frequência e da redução do percurso da carreira 333, ocorridos no ano transacto, enseja uma reorganização do sistema de transportes públicos que permita ao utente uma rede integrada de operadoras, que possibilite ao utilizador optar pelas ligações mais convenientes.

A olhar e a preocuparmo-nos sempre com a nossa terra, este inicio de ano não deixa de ser um começo de incógnitas diante da “inviável” compatibilização dos horários do transporte público, na Península de Setúbal, praticados pelas empresas TST-Transportes Sul do Tejo e pela Soflusa ao longo destes últimos anos.













É nesta senda que as incógnitas só podem trazer preocupação neste início de ano, visto que o funcionamento do sistema de transporte público no concelho da Moita que liga aos concelhos limítrofes (Barreiro e Montijo), e a ligação a Lisboa, apresenta um nível de integração muito baixo.
Os TST – Transportes Sul do Tejo – justificam a supressão de carreiras e a redução de percursos com a crise que se faz sentir em Portugal, com a necessidade de um melhor ajuste de horários e percursos e também com a necessidade de reestruturação das rotas que ligam as freguesias do Concelho da Moita ao Barreiro, Montijo, Palmela e, também, a outros Concelhos da Área Metropolitana de Lisboa, como por exemplo, ao Concelho de Lisboa. Esta situação é preocupante a vários níveis, desde a falta de coordenação entre os horários das operadoras envolvidas, à falta de títulos de transporte válidos em mais do que uma operadora, passando pela falta de coerência da rede actualmente em serviço. A oferta é manifestamente insuficiente em diversas áreas e, em algumas zonas, os níveis de cobertura são claramente deficientes.
Afigura-se também oportuno sublinhar a necessidade de recentrar o sistema de transportes, colocando o utente como elemento central de uma apreciação, de um estudo integrado da mobilidade urbana, por oposição à propensão verificada nas últimas décadas, desenvolvida sobretudo a partir da óptica de cada uma das operadoras, que justificam a tomada de medidas alegando a uma optimização do serviço.
De facto, o caminho que tem vindo a ser percorrido não garante a satisfação e o bem-estar da população em geral, uma vez que, quem reside no concelho da Moita e tem que se deslocar diariamente para o Barreiro, Montijo ou Lisboa, vê-se confrontado com a referida supressão de algumas carreiras, aumentando assim o tempo de espera, penalizando a qualidade de vida dos cidadãos que, em circunstâncias normais, já encontram inúmeras dificuldades.
DESATA-SE A REVOLTA na Moita quando se constata que os TST, em lugar de reforçar as carreiras e compatibilizar os horários destas com os horários da ligação fluvial do Barreiro/Lisboa/Barreiro, deixam desprovidos de transportes públicos os residentes deste concelho, que se vêm, assim, forçados a utilizar a viatura individual nas deslocações para o trabalho.
Ora, esta forma de encarar a mobilidade dos cidadãos, cujo pressuposto assenta na rentabilidade das empresas e não na prestação de um serviço publico de qualidade, na satisfação de um direito, que é o direito à mobilidade, está a penalizar fortemente as populações da Moita e devia merecer mais ponderação dos Governos quando decidem privatizar as empresas, nomeadamente as empresas de transporte.
Na verdade, a mobilidade das pessoas, para além de constituir um direito em si, representa ainda um instrumento fundamental de acesso a outros direitos, nomeadamente o direito à saúde e à justiça, sobretudo quando as populações são confrontadas com Governos que mais não fazem do que encerrar serviços públicos, o que reforça naturalmente a necessidade de olhar para a mobilidade como um direito essencial das pessoas.
Mas este paradigma, no qual as empresas de transporte olham para as pessoas não como cidadãos que necessitam de ver os seus direitos garantidos, porque é, aliás, para isso que pagam impostos, mas como “clientes”, coloca ainda outra questão de natureza ambiental. É que as alterações climáticas constituem hoje uma das grandes preocupações da humanidade e, quando todos sabemos que uma das principais causas que provocam as alterações climáticas são os gases libertados pelos automóveis, torna-se absolutamente inconcebível que as “soluções” impostas venham sempre no sentido de “forçar” as pessoas a utilizar o automóvel individual, ao invés de se investir seriamente nos transportes públicos, garantindo a qualidade dos serviços prestados e sobretudo com preços socialmente justos, criando assim verdadeiros estímulos para se deixar o carro em casa.
Os interesses económicos continuam a estar, por opção do Governo, à frente dos direitos dos cidadãos e do ambiente.
Para impedir a prossecução destas medidas, o PEV – Partido Ecologista “Os Verdes”, estará sempre ao lado das populações, lutando por um País melhor. Um País harmonioso, um País em que o engenho encontra a natureza para fazer de cada homem e de cada mulher um ser pleno e feliz.
O PEV continua a defender que só uma oferta qualificada do serviço público de transportes, em que é fundamental o aumento da frequência e de abrangência geográfica, pode dinamizar e contribuir para o desenvolvimento do transporte coletivo de passageiros, em detrimento da utilização de meios próprios. Ou seja, qualquer alteração aos percursos e horários deve ter sempre em linha de conta o interesse da população do concelho da Moita.
Estas situações repetem-se todos os anos e não se antevê a “luz no fundo do túnel”, uma solução que aposte seriamente nos transportes públicos, alterando substancialmente todas as situações que dificultam cada vez mais a vida de quem necessita de se deslocar, sobretudo quem trabalha durante o ano inteiro e não goza férias no mês de Agosto.
É caso para nos questionarmos:
“Porque se aumentam constantemente os preços dos títulos de transportes e não se aposta seriamente na substituição da frota dos autocarros, o que penaliza a qualidade de vida dos cidadãos que pagam caro por um título de transporte?”
“Porque não se aposta na reposição de carreiras?”
“Porque é que não há um reforço de frequência de carreiras?”
“Porque é que não há compatibilização dos horários entre as várias redes de transporte?”
Por considerarem que a opção pelo uso do transporte público de qualidade, em detrimento do uso excessivo do transporte individual, representa uma premissa indispensável para uma política sustentável de transportes, “Os Verdes” continurão a reclamar por um serviço de transporte público de qualidade, amigo do cidadão e do ambiente.
O PEV continuará a exigir uma política de transportes sustentável, que assente na criação de condições para que as pessoas possam ver no transporte público uma verdadeira e efectiva alternativa à utilização da viatura individual. O que passa, não só, por um investimento sério no transporte público, tanto ao nível da qualidade das frotas, como ao nível da articulação dos vários operadores, como também no que diz respeito à variável que mais peso representa nas opções dos cidadãos: preços socialmente justos nos títulos de transporte.
artigo de opinião de Jorge Taylor - Dirigente nacional de “Os Verdes” (Moita) publicado no distrito online