O Deputado ecologista José Luís Ferreira, com outros militantes e ativistas do PEV, esteve ontem, dia 9 de novembro, na Quinta do Braamcamp, no Barreiro, tendo realizado uma visita para alertar para a problemática associada a este espaço único localizado na área metropolitana de Lisboa, com mais de 20 hectares, encostados e com acesso direto ao Tejo, e que inclui, integrados no seu território, um grande moinho de maré e uma “caldeira” – e que a autarquia do Barreiro quer vender.
De seguida, Os Verdes promoveram um debate público, bastante participado, onde se defendeu a necessidade da preservação da Quinta na esfera pública, a única forma que permite manter a importância ecológica e patrimonial deste espaço e cumprir o seu propósito de servir as populações e o desenvolvimento do Barreiro ao invés dos interesses económicos que orbitam nas oportunidades imobiliárias.
Em declarações ao Jornal Rostos, José Luís Ferreira sublinhou que o município do Barreiro – “vai vender a sua singularidade, vai alienar o que pode distinguir o Barreiro na Área Metropolitana de Lisboa”.
Salientou ainda que a discussão central não é a construção de “mais prédios que podem estar noutro lado”, acrescentando, “o que é triste é a alienação de um bem público”.
José Luis Ferreira, referiu que a aposta dos municípios nos tempos de hoje é definirem referências que contribuam para a sua diferenciação no pais e nas regiões.
Sublinhou que a Quinta Braamcamp pelas suas características únicas no estuário do Tejo e na Área Metropolitana de Lisboa é um bem que é uma singularidade – “uma paisagem única”.
“O município do Barreiro vai vender a sua singularidade, vai alienar o que o pode distinguir na Área Metropolitana de Lisboa”, disse José Luís Ferreira.
Sem comentários:
Enviar um comentário