O plano de requalificação e valorização do sudoeste alentejano e costa vicentina constitui uma oportunidade de organizar o “turismo desregrado” e potenciar a conservação da natureza e da biodiversidade, disse hoje a presidente da Sociedade Polis Litoral. O investimento previsto será de 47 milhões de euros.
De acordo com Paula Sarmento, as intervenções previstas no Plano Estratégico da Intervenção de Requalificação e Valorização do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, cujo relatório ambiental preliminar foi hoje apresentado em Odemira e está em processo de consulta pública até dia 23 deste mês, pretendem resolver algumas questões “reconhecidas como pontos fracos” da região.
A representante da Sociedade Polis Litoral, que gere este plano, com um investimento previsto de 47 milhões de euros, destacou a importância de reordenar as acessibilidades e estacionamentos para a protecção dos sistemas costeiros, colocando barreiras e promovendo acessos adequados a essas zonas.
“Esta região é muito procurada para o turismo de auto caravanas, mas este é feito anarquicamente, degradando a paisagem e o ecossistema em si”, explicou.
Outras intervenções previstas com vista à protecção das dunas e arribas são a desactivação de caminhos e estradas desnecessários, colocação de passadiços pedonais e renaturalização dos caminhos desactivados e zonas degradadas.
Serão também criados equipamentos e infra-estruturas de apoio às praias e para as actividades desportivas relacionadas com o mar, ciclovias e parques de merendas, entre outros investimentos, como a requalificação da ponta de Sagres e do forte da Ilha do Pessegueiro.
A área de intervenção deste plano estende-se por cerca de 9500 hectares e uma extensão de 150 quilómetros de frente costeira, abrangendo os concelhos de Aljezur, Odemira, Sines e Vila do Bispo, bem como as lagoas de Santo André e da Sancha, no concelho de Santiago do Cacém.
Fonte: Público
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