1 - Para garantir o direito à mobilidade:
“Os Verdes” consideram que os transportes públicos são, hoje mais que nunca, um Direito fundamental.
Sem transportes públicos, uma parte da população, nomeadamente os idosos, os jovens ou a população com maiores dificuldades económicas, vê impossibilitado o seu acesso a um conjunto de Direitos Constitucionais, tais como o Direito à Saúde e à Educação. Uma situação que é particularmente crítica no interior do país, em virtude do encerramento de muitos destes serviços.
Num período de crise e de desemprego, os transportes públicos assumem ainda um papel mais importante para assegurar o direito ao trabalho e para garantirem a mobilidade espacial imprescindível para os desempregados poderem procurar e encontrar novos empregos.
Por isso é preciso mudar de políticas e assegurar a mobilidade como um dos pilares da liberdade.
“Os Verdes” consideram que os transportes públicos são, hoje mais que nunca, um Direito fundamental.
Sem transportes públicos, uma parte da população, nomeadamente os idosos, os jovens ou a população com maiores dificuldades económicas, vê impossibilitado o seu acesso a um conjunto de Direitos Constitucionais, tais como o Direito à Saúde e à Educação. Uma situação que é particularmente crítica no interior do país, em virtude do encerramento de muitos destes serviços.
Num período de crise e de desemprego, os transportes públicos assumem ainda um papel mais importante para assegurar o direito ao trabalho e para garantirem a mobilidade espacial imprescindível para os desempregados poderem procurar e encontrar novos empregos.
Por isso é preciso mudar de políticas e assegurar a mobilidade como um dos pilares da liberdade.
2 - Para reduzir a dependência energética e o défice:
A forte dependência energética de Portugal (cerca de 88%, dos quais 60% é petróleo) é um dos problemas graves que o país enfrenta, e é uma das causas do défice e da crise que abala a economia e tanto afecta a vida das pessoas.
O sector dos transportes é um dos principais consumidores desta energia importada. Uma situação que advém da importância e do peso que o transporte rodoviário ocupa em relação ao transporte ferroviário. Importância e peso que é superior ao da média europeia (entre 1995 e 2006, o transporte rodoviário em Portugal corresponde a 94,9% do transporte total interno, enquanto na EU era de 77%).
Uma situação para a qual contribui em muito, o facto do transporte de mercadorias ser quase exclusivamente assegurado por via rodoviária (em 2005 representava 94,7% do total das mercadorias transportadas por estes dois meios de transporte).
Por isso é preciso mudar de políticas e investir no transporte ferroviário promovendo a sua modernização, a sua eficiência e adaptá-lo às necessidades da vida das populações e às necessidades das empresas e da economia nacional.
A forte dependência energética de Portugal (cerca de 88%, dos quais 60% é petróleo) é um dos problemas graves que o país enfrenta, e é uma das causas do défice e da crise que abala a economia e tanto afecta a vida das pessoas.
O sector dos transportes é um dos principais consumidores desta energia importada. Uma situação que advém da importância e do peso que o transporte rodoviário ocupa em relação ao transporte ferroviário. Importância e peso que é superior ao da média europeia (entre 1995 e 2006, o transporte rodoviário em Portugal corresponde a 94,9% do transporte total interno, enquanto na EU era de 77%).
Uma situação para a qual contribui em muito, o facto do transporte de mercadorias ser quase exclusivamente assegurado por via rodoviária (em 2005 representava 94,7% do total das mercadorias transportadas por estes dois meios de transporte).
Por isso é preciso mudar de políticas e investir no transporte ferroviário promovendo a sua modernização, a sua eficiência e adaptá-lo às necessidades da vida das populações e às necessidades das empresas e da economia nacional.
3 - Para desenvolver o país e criar emprego:
A reactivação e modernização da rede ferroviária nacional, garantindo uma oferta, com horários adaptados às necessidades das populações, rápida, segura e confortável é fundamental para travar o despovoamento e a desertificação e combater as assimetrias regionais, fixando as populações no interior do país e atraindo investimento para estas regiões.
O desenvolvimento e investimento no transporte ferroviário convencional podem assumir um papel fundamental na reactivação da nossa economia e na criação de “empregos verdes”, nomeadamente na indústria ferroviária e metalomecânica, mas também noutros sectores, tornando-se mais atractivo e competitivo no transporte de mercadorias, que ocupa hoje em dia um lugar residual, bem como no sector turístico.
Portugal tem um valioso e vasto património ferroviário, hoje desprezado e mal tratado, como é o caso do Ramal da Lousã, do Ramal de Cáceres, das linhas do Tua, do Corgo, do Tâmega, do Vouga, e tantas outras. A recuperação e valorização deste património permitiria uma oferta turística única e com grande procura que daria um contributo inegável para o desenvolvimento económico do interior do país.
Por isso é preciso mudar de políticas e parar com o encerramento de linhas, com a extinção de serviços, com o aumento do preço dos bilhetes. É preciso garantir os direitos dos trabalhadores deste sector e valorizar o contributo que dão para o seu funcionamento. É preciso defender este sector estratégico para o país, travando a destruição e privatização das empresas do sector ferroviário EMEF, CP, REFER… e promovendo a sua boa gestão em função do interesse nacional.
4 - Para melhorar o ambiente:
O transporte ferroviário tem todas as vantagens ambientais: é mais económico do ponto de vista energético e menos poluente. A título de exemplo refira-se que o modo ferroviário em termos de emissões de CO2 por Km, é quase 16 vezes mais eficiente (menos poluente) do que o equivalente rodoviário (dados de 2008).
Por isso o desenvolvimento deste sector é fundamental para combater e travar as alterações climáticas. Segundo o ultimo relatório da OCDE sobre estado do ambiente em Portugal, nos últimos 10 anos, o sector dos transportes foi o que mais aumentou as emissões de gases poluentes (cerca de 35%).
Por outro lado uma rede ferroviária convencional tem muito menos impactos ambientais negativos a nível territorial nomeadamente a nível de paisagem e da biodiversidade.
Por isso é preciso mudar de políticas e promover estratégias e acções que permitam e incentivem os cidadãos e as empresas a preferir este meio de transporte.
5 -Para reduzir a sinistralidade, melhorar a circulação e o conforto em viagem:
O transporte ferroviário é muito mais seguro que o transporte rodoviário e pode garantir um conforto e uma qualidade de viagem bem superior. Uma boa rede ferroviária a nível nacional retiraria muitos passageiros das estradas reduzindo muito a sinistralidade que tantas vítimas faz em Portugal.
A articulação de uma boa rede e oferta de transportes ferroviários, com outras propostas de mobilidade (autocarros, metros, bicicletas e outros modos suaves, etc…) permitiria ainda descongestionar as estradas, nomeadamente à entrada das grandes cidades contribuindo para uma melhor fluidez do trânsito rodoviário e uma redução do stress originado pelas longas filas de espera.
Para isso é preciso mudar de políticas e retomar o investimento neste sector que, sendo já escasso, ficou parado em consequência dos PECs.
COM “OS VERDES”, COM A CDU VAMOS MUDAR DE POLITICAS
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