Foi há pouco mais de cinco anos, mas vale a pena recordar o que era dito então por representantes do PSD setubalense sobre a gestão camarária setubalense, acompanhados, muitas vezes, por eleitos do PS. A Câmara gerida pela CDU era acusada de pouco ou nada fazer, ou, como dizia um responsável local do PSD, de apenas fazer “fontanários” e, como dizia outro sobre a atividade cultural, de apenas fazer “fungagás”.
Hoje, a acusação que é feita é a oposta. Hoje a CDU é acusada em Setúbal de fazer de mais, de fazer obras “desnecessárias”, como se tal coisa existisse numa cidade que esteve parada demasiado tempo.
Setúbal é, no presente, uma cidade e um concelho pujantes. Hoje Setúbal é sinónimo de trabalho, de turismo, de boa gastronomia, de iniciativa empresarial, de confiança no futuro.
Para o atual clima positivo que se vive na cidade foram determinantes os tais “fontanários” e “fungagás” que, só por si, conseguiram atrair sobre a cidade uma atenção nacional e internacional inédita e, com essa atenção, mais investimento, mais emprego.
Foram determinantes e estruturantes obras na rede viária e de melhoria urbana em todo o concelho, a transformação dos bairros da Bela Vista e Manteigadas com um programa de intervenção social que colocou nas mãos dos moradores a alteração dos seus destinos e que tem hoje reflexos muito importantes nas vivências e segurança destes bairros; foram determinantes as intervenções na rede de equipamentos culturais da cidade e do concelho e a criação de vários novos equipamentos como a Casa da Cultura, a Casa da Baía, a galeria do Banco de Portugal, a requalificação do Fórum Luisa Todi ou a dinamização do Moinho de Maré da Mourisca, assim como são fundamentais as intervenções nos jardins públicos da cidade ou na rede de saneamento básico.
Muito está ainda a ser feito, porém, o mais importante é o futuro que se avizinha e o que será feito de novo. Mantém-se a procura de fontes de financiamento para construção de um grande parque urbano na Várzea, que será uma realidade nos próximos anos, assistimos também à procura da cidade por novos investidores em várias áreas que, seguramente, nos próximos anos criarão muitos  postos de trabalho.
Hoje, quem regressa a Setúbal sente a diferença entre o que foi uma cidade deprimida, sem confiança no futuro e o que é uma cidade orgulhosa de si, plena de atividade empresarial, desportiva e cultural. Uma cidade que contraria aqueles que, apenas por necessidade política, recusam ver a transformação profunda por que passa Setúbal.
Por isso, continuamos a afirmar que continuaremos sempre a construir Mais Cidade, Mais Setúbal.

Crónica publicada a 4 de Outubro no Jornal Distritonline.