Segundo um estudo sobre os oceanos do mundo, os peixes, tubarões, baleias e outras espécies marinhas estão no perigo iminente de uma catastrófica extinção e estão a desaparecer a um ritmo muito mais rápido do que o previsto.
Os investigadores afirmam que a extinção será “inevitável” se as tendências actuais continuarem. A sobrepesca, a poluição, o escoamento de fertilizantes da agricultura e a acidificação causada pelo aumento das emissões de dióxido de carbono estão a colocar as criaturas marinhas num perigo extremo, segundo o relatório do International Programme on the State of the Ocean (Ipso), elaborado no primeiro workshop internacional da Universidade de Oxford, que considerou de uma forma cumulativa todas as tensões que afectam os oceanos.
O painel internacional de especialistas marinhos refere que existe um “elevado risco de entrarmos numa fase de extinção de espécies marinhas sem precedentes na história humana.” Os desafios que os oceanos enfrentaram até agora criaram “ as condições associadas para a maior extinção de espécies da história da Terra”. "Os resultados são chocantes", disse Alex Rogers, director científico do Ipso. “Ao considerarmos os efeitos cumulativos do que a humanidade faz nos oceanos, as implicações são muito piores do que tínhamos percebido individualmente. É uma situação muito séria que exige uma acção inequívoca a todos os níveis. Estamos a olhar para as consequências que a humanidade tem e quais são esses impactos na nossa vida, e pior, nas gerações que vêm depois dos nossos filhos.”
O fluxo dos nutrientes do solo para os oceanos está a criar enormes "zonas mortas", onde a anóxia (ausência de oxigénio) e a hipóxia (níveis baixos de oxigénio), fazem com que a maioria dos peixes e outras formas de vidas marinhas sejam incapazes de sobreviver. A hipoxia e a anóxia, o aquecimento e a acidificação são os factores presentes em cada evento de extinção em massa nos oceanos ao longo da história da Terra, de acordo com esta investigação científica. Há cerca de 55 anos atrás, metade de algumas espécies de alto mar foram eliminadas quando as alterações climáticas criaram condições semelhantes.
Nos últimos anos, os efeitos humanos sobre os oceanos aumentaram significativamente. A sobrepesca cortou algumas populações de peixes. Os poluentes, incluindo produtos químicos e detergentes são absorvidos por resíduos de plástico do mar, que depois são ingeridas pelas criaturas marinhas. Milhões de peixes, pássaros e outras formas de vida vão sufocar ou sofrer rupturas internas pela ingestão de resíduos de plástico. Durante 1998, os recordes de altas temperaturas fizeram desaparecer do mundo cerca de 16% dos recifes de coral tropicais.
Os cientistas pediram às Nações Unidas e aos governos para terem medidas de conservação dos ecossistemas marinhos. Dan Laffoley, da União Internacional para a Conservação da Natureza, disse que “os maiores especialistas do mundo de oceanos são surpreendidos com a velocidade e a magnitude das mudanças que estamos a assistir. Os desafios para o futuro dos oceanos são enormes, mas ao contrário das gerações anteriores nós sabemos agora o que é necessário fazer. O tempo para proteger o coração azul do nosso planeta é agora, hoje e urgente".
Fonte: Naturlink
Os investigadores afirmam que a extinção será “inevitável” se as tendências actuais continuarem. A sobrepesca, a poluição, o escoamento de fertilizantes da agricultura e a acidificação causada pelo aumento das emissões de dióxido de carbono estão a colocar as criaturas marinhas num perigo extremo, segundo o relatório do International Programme on the State of the Ocean (Ipso), elaborado no primeiro workshop internacional da Universidade de Oxford, que considerou de uma forma cumulativa todas as tensões que afectam os oceanos.
O painel internacional de especialistas marinhos refere que existe um “elevado risco de entrarmos numa fase de extinção de espécies marinhas sem precedentes na história humana.” Os desafios que os oceanos enfrentaram até agora criaram “ as condições associadas para a maior extinção de espécies da história da Terra”. "Os resultados são chocantes", disse Alex Rogers, director científico do Ipso. “Ao considerarmos os efeitos cumulativos do que a humanidade faz nos oceanos, as implicações são muito piores do que tínhamos percebido individualmente. É uma situação muito séria que exige uma acção inequívoca a todos os níveis. Estamos a olhar para as consequências que a humanidade tem e quais são esses impactos na nossa vida, e pior, nas gerações que vêm depois dos nossos filhos.”
O fluxo dos nutrientes do solo para os oceanos está a criar enormes "zonas mortas", onde a anóxia (ausência de oxigénio) e a hipóxia (níveis baixos de oxigénio), fazem com que a maioria dos peixes e outras formas de vidas marinhas sejam incapazes de sobreviver. A hipoxia e a anóxia, o aquecimento e a acidificação são os factores presentes em cada evento de extinção em massa nos oceanos ao longo da história da Terra, de acordo com esta investigação científica. Há cerca de 55 anos atrás, metade de algumas espécies de alto mar foram eliminadas quando as alterações climáticas criaram condições semelhantes.
Nos últimos anos, os efeitos humanos sobre os oceanos aumentaram significativamente. A sobrepesca cortou algumas populações de peixes. Os poluentes, incluindo produtos químicos e detergentes são absorvidos por resíduos de plástico do mar, que depois são ingeridas pelas criaturas marinhas. Milhões de peixes, pássaros e outras formas de vida vão sufocar ou sofrer rupturas internas pela ingestão de resíduos de plástico. Durante 1998, os recordes de altas temperaturas fizeram desaparecer do mundo cerca de 16% dos recifes de coral tropicais.
Os cientistas pediram às Nações Unidas e aos governos para terem medidas de conservação dos ecossistemas marinhos. Dan Laffoley, da União Internacional para a Conservação da Natureza, disse que “os maiores especialistas do mundo de oceanos são surpreendidos com a velocidade e a magnitude das mudanças que estamos a assistir. Os desafios para o futuro dos oceanos são enormes, mas ao contrário das gerações anteriores nós sabemos agora o que é necessário fazer. O tempo para proteger o coração azul do nosso planeta é agora, hoje e urgente".
Fonte: Naturlink
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