A indústria electrónica é uma das maiores do planeta. Um dos tipos de resíduos tóxicos que mais são produzidos hoje no mundo é o chamado resíduo electrónico. Como o crescimento da venda dos produtos deste segmento de mercado tem aumentado a cada ano e o tempo de vida útil dos produtos é cada vez mais reduzido, verifica-se um aumento dos resíduos electrónicos. Um dos resultados é a acumulação de resíduos electrónicos que hoje representa o tipo de resíduo sólido que mais cresce na maioria dos países, mesmo nos países em desenvolvimento.
Há mais de dez anos têm crescido enormemente o uso de dispositivos electrónicos portáteis, como computadores, telefones celulares, tocadores de música (primeiramente CD e, depois, arquivos digitais), televisores e outros aparelhos electrónicos que contêm substâncias poluentes e que oferecem risco à saúde humana, como o chumbo, o mercúrio, o berílio e o cádmio. Um dos grandes problemas de tal resíduo está nas baterias, que contêm substâncias tóxicas e com grande potencial de perigo para o ambiente.
Na União Europeia, foi aprovada uma lei que proibiu, a partir de Julho de 2006, a venda nos países-membros de artigos electrónicos que contenham substâncias nocivas à saúde.
Ainda assim, as companhias são relutantes em adoptar medidas que previnam a poluição dos resíduos electrónicos. Os governos também falham na fiscalização e os consumidores nem sempre adoptam os cuidados necessários na hora de se desfazer do monitor de computador ou do aparelho de ar condicionado velhos. A curta vida útil e os altos custos de reciclagem de tais produtos implicam que eles sejam descartados sem muita preocupação com os impactos adversos para o ambiente e para a saúde pública. Menos de 10% desses resíduos é reciclado.
Numa investigação ao longo de 18 meses levada a cabo pela EIA (Environmental Investigation Agency) concluiu-se que os resíduos electrónicos europeus estão sendo levados ilegalmente para a Nigéria e o Gana. Por exemplo, uma das mais importantes empresas de resíduos e reciclagem do Reino Unido tem ligações com empresas directamente responsáveis por este caso. O mercado paralelo e ilícito de resíduos electrónicos é crescente e a falta de transparência da cadeia de transporte e aproveitamento dos resíduos facilita a contaminação por práticas ilícitas.
Em larga escala estes resíduos são tóxicos e são depositados ou processados em condições primitivas, com graves riscos ambientais e para a saúde. Esta investigação será brevemente publicada num relatório detalhado e desvendada num programa da BBC Panorama.
Num mundo globalizado, nações encontraram no livre comércio uma forma de lidar com o resíduos produzidos em massa. Mas negócios ilegais, envolvendo enormes quantias de dinheiro, ameaçam transformar países emergentes ou pobres em depósitos de resíduos do mundo, afectando o ambiente. Por essa razão, há cada vez mais necessidade de tornar o mercado transparente e regularizado.
Há mais de dez anos têm crescido enormemente o uso de dispositivos electrónicos portáteis, como computadores, telefones celulares, tocadores de música (primeiramente CD e, depois, arquivos digitais), televisores e outros aparelhos electrónicos que contêm substâncias poluentes e que oferecem risco à saúde humana, como o chumbo, o mercúrio, o berílio e o cádmio. Um dos grandes problemas de tal resíduo está nas baterias, que contêm substâncias tóxicas e com grande potencial de perigo para o ambiente.
Na União Europeia, foi aprovada uma lei que proibiu, a partir de Julho de 2006, a venda nos países-membros de artigos electrónicos que contenham substâncias nocivas à saúde.
Ainda assim, as companhias são relutantes em adoptar medidas que previnam a poluição dos resíduos electrónicos. Os governos também falham na fiscalização e os consumidores nem sempre adoptam os cuidados necessários na hora de se desfazer do monitor de computador ou do aparelho de ar condicionado velhos. A curta vida útil e os altos custos de reciclagem de tais produtos implicam que eles sejam descartados sem muita preocupação com os impactos adversos para o ambiente e para a saúde pública. Menos de 10% desses resíduos é reciclado.
Numa investigação ao longo de 18 meses levada a cabo pela EIA (Environmental Investigation Agency) concluiu-se que os resíduos electrónicos europeus estão sendo levados ilegalmente para a Nigéria e o Gana. Por exemplo, uma das mais importantes empresas de resíduos e reciclagem do Reino Unido tem ligações com empresas directamente responsáveis por este caso. O mercado paralelo e ilícito de resíduos electrónicos é crescente e a falta de transparência da cadeia de transporte e aproveitamento dos resíduos facilita a contaminação por práticas ilícitas.
Em larga escala estes resíduos são tóxicos e são depositados ou processados em condições primitivas, com graves riscos ambientais e para a saúde. Esta investigação será brevemente publicada num relatório detalhado e desvendada num programa da BBC Panorama.
Num mundo globalizado, nações encontraram no livre comércio uma forma de lidar com o resíduos produzidos em massa. Mas negócios ilegais, envolvendo enormes quantias de dinheiro, ameaçam transformar países emergentes ou pobres em depósitos de resíduos do mundo, afectando o ambiente. Por essa razão, há cada vez mais necessidade de tornar o mercado transparente e regularizado.
Fonte: Naturlink
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