A cabeça de lista do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) pelo círculo eleitoral de Setúbal aponta como preocupação principal no distrito a área da saúde, onde “o número de utentes sem médico de família atinge um nível preocupante”. Heloísa Apolónia recorda que esta foi “uma das grandes batalhas do PEV na última legislatura”, especialmente tendo em conta o combate à degradação de várias unidades de saúde e a necessidade de criação de outras, como o novo centro de saúde da Quinta do Conde.
A deputada salienta as “inúmeras iniciativas que "Os Verdes" desenvolveram na assembleia com repercussão directa em Setúbal”, com o projecto de resolução de apoio à candidatura da Arrábida a património mundial a ser referido como um dos principais pilares da ideologia do partido. Com esta preocupação ambiental como pano de fundo, Heloísa Apolónia entende que “têm-se visto graves calamidades na gestão das áreas protegidas, num distrito que alberga os parques naturais da Arrábida e do Sudoeste Alentejano”. “É necessária a implementação de planos de ordenamento que atendam à preservação das actividades tradicionais e sustentáveis ao nível ambiental”, reforça.
A questão dos transportes e da mobilidade, outro dos problemas cruciais no seu entender para o distrito, é classificada por Heloísa Apolónia como “a área mais descoordenada, devido à criação de serviços que não se enquadram com os restantes”. Ao criticar a supressão de carreiras dos TST ou o facto de a Fertagus e o Metro Sul não estarem integrados no passe social, a deputada nota a “falta de interesse em relação às necessidades da população por parte das empresas de transportes”.
Heloísa Apolónia diz ainda estar “contra o corte do investimento público no país, já que quando o Estado se lança no terreno para a construção de obras públicas, tem de dinamizar as pequenas e médias empresas”. Porém, é nas prioridades do governo português em relação às obras públicas que a deputada encontra defeitos, já que “não é o TGV ou o novo aeroporto que vão oferecer uma melhor mobilidade de pessoas e mercadorias a nível interno, dado que essa devia ser a principal preocupação do governo de forma a dinamizar a economia nacional”
A cabeça de lista do Partido Ecologista "Os Verdes" em Setúbal lança ainda duras críticas aos partidos que no passado assumiram a liderança do país, “responsáveis pelo ponto onde Portugal chegou”. “Ao longo destas décadas, PS, CDS e PSD foram os partidos que alternaram no governo, e foram desenvolvendo políticas que delapidaram completamente a capacidade de dinamização interna e levaram o país à situação de crise que vive”, afirma.
A deputada explica que “as políticas de direita aplicadas nas passadas décadas fizeram com que a capacidade de produção nacional diminuísse cada vez mais, o que colocou o país cada vez mais dependente da ajuda externa”. Ao criticar de forma veemente a entrada do Fundo Monetário Internacional em Portugal, Heloísa Apolónia considera, em alternativa, que “são necessárias políticas sustentáveis do ponto de vista social e económico que dignifiquem e robusteçam o país de uma vez por todas, tornando-o cada vez menos dependente do exterior”.
Heloísa Apolónia reprova também as “mentiras ditas durante a legislatura, que certamente vão continuar durante a campanha eleitoral”. “É preciso que o povo saiba que a situação pela qual o país passa não era inevitável”, afirma, adiantando mesmo que o PEV tem apresentado muitas medidas no parlamento com o objectivo de fomentar a produção de riqueza interna, “consecutivamente inviabilizadas pelos interesses da direita”.
O chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento na Assembleia da República, que teve como consequência imediata a demissão do primeiro-ministro e a posterior dissolução do parlamento, não é entendido pela deputada como causador de uma crise política em Portugal, já que “seria ilusório pensar que este pacote de austeridade fosse o último”. “Sempre que o governo apresentava um PEC na Assembleia da República, afirmava ser bastante para remendar a situação actual e futura, porém meses depois aparecia um novo pacote de austeridade”, prossegue.
A deputada acusa assim o PS de percorrer “um caminho que só vai agravar a situação que o país vive, ao trazer mais dependência ao exterior”. Além de Heloísa Apolónia, a lista do PEV pelo distrito é composta por Fernanda Pésinho, membro do conselho nacional do partido, e por Afonso Luz, membro da comissão executiva nacional e do conselho nacional do PEV.
A deputada salienta as “inúmeras iniciativas que "Os Verdes" desenvolveram na assembleia com repercussão directa em Setúbal”, com o projecto de resolução de apoio à candidatura da Arrábida a património mundial a ser referido como um dos principais pilares da ideologia do partido. Com esta preocupação ambiental como pano de fundo, Heloísa Apolónia entende que “têm-se visto graves calamidades na gestão das áreas protegidas, num distrito que alberga os parques naturais da Arrábida e do Sudoeste Alentejano”. “É necessária a implementação de planos de ordenamento que atendam à preservação das actividades tradicionais e sustentáveis ao nível ambiental”, reforça.
A questão dos transportes e da mobilidade, outro dos problemas cruciais no seu entender para o distrito, é classificada por Heloísa Apolónia como “a área mais descoordenada, devido à criação de serviços que não se enquadram com os restantes”. Ao criticar a supressão de carreiras dos TST ou o facto de a Fertagus e o Metro Sul não estarem integrados no passe social, a deputada nota a “falta de interesse em relação às necessidades da população por parte das empresas de transportes”.
Heloísa Apolónia diz ainda estar “contra o corte do investimento público no país, já que quando o Estado se lança no terreno para a construção de obras públicas, tem de dinamizar as pequenas e médias empresas”. Porém, é nas prioridades do governo português em relação às obras públicas que a deputada encontra defeitos, já que “não é o TGV ou o novo aeroporto que vão oferecer uma melhor mobilidade de pessoas e mercadorias a nível interno, dado que essa devia ser a principal preocupação do governo de forma a dinamizar a economia nacional”
A cabeça de lista do Partido Ecologista "Os Verdes" em Setúbal lança ainda duras críticas aos partidos que no passado assumiram a liderança do país, “responsáveis pelo ponto onde Portugal chegou”. “Ao longo destas décadas, PS, CDS e PSD foram os partidos que alternaram no governo, e foram desenvolvendo políticas que delapidaram completamente a capacidade de dinamização interna e levaram o país à situação de crise que vive”, afirma.
A deputada explica que “as políticas de direita aplicadas nas passadas décadas fizeram com que a capacidade de produção nacional diminuísse cada vez mais, o que colocou o país cada vez mais dependente da ajuda externa”. Ao criticar de forma veemente a entrada do Fundo Monetário Internacional em Portugal, Heloísa Apolónia considera, em alternativa, que “são necessárias políticas sustentáveis do ponto de vista social e económico que dignifiquem e robusteçam o país de uma vez por todas, tornando-o cada vez menos dependente do exterior”.
Heloísa Apolónia reprova também as “mentiras ditas durante a legislatura, que certamente vão continuar durante a campanha eleitoral”. “É preciso que o povo saiba que a situação pela qual o país passa não era inevitável”, afirma, adiantando mesmo que o PEV tem apresentado muitas medidas no parlamento com o objectivo de fomentar a produção de riqueza interna, “consecutivamente inviabilizadas pelos interesses da direita”.
O chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento na Assembleia da República, que teve como consequência imediata a demissão do primeiro-ministro e a posterior dissolução do parlamento, não é entendido pela deputada como causador de uma crise política em Portugal, já que “seria ilusório pensar que este pacote de austeridade fosse o último”. “Sempre que o governo apresentava um PEC na Assembleia da República, afirmava ser bastante para remendar a situação actual e futura, porém meses depois aparecia um novo pacote de austeridade”, prossegue.
A deputada acusa assim o PS de percorrer “um caminho que só vai agravar a situação que o país vive, ao trazer mais dependência ao exterior”. Além de Heloísa Apolónia, a lista do PEV pelo distrito é composta por Fernanda Pésinho, membro do conselho nacional do partido, e por Afonso Luz, membro da comissão executiva nacional e do conselho nacional do PEV.
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