quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Setúbal: Autarquia investe 400 mil euros na requalificação urbana da zona da Fonte Nova



A Câmara de Setúbal vai iniciar este mês as obras de requalificação da zona da Fonte Nova, orçadas em cerca de 400 mil euros – anunciou quarta-feira a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira. “Vamos finalmente começar a fazer esta obra, que faz parte da candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) para a requalificação da zona ribeirinha e que vai requalificar o Largo da Fonte Nova, Largo da Palmeira, Travessa do Seixal e Rua Vasco da Gama”, disse a autarca setubalense. Maria das Dores Meira falava a cerca de uma centena de moradores na Fonte Nova na apresentação do projecto, que decorreu no salão do centro Paroquial Stella Maris, na freguesia da Anunciada. Em declarações à Lusa, a autarca salientou que, exceptuando os trabalhos de requalificação das escolas, é a primeira obra a arrancar no âmbito da candidatura ao QREN para a valorização e requalificação da zona ribeirinha, no montante global de 53 milhões de euros. Segundo Maria das Dores Meira, trata-se de uma intervenção que “abrange apenas a recuperação e instalação de mobiliário urbano, bem como a criação de zonas de estar e o levantamento do piso, para se mudarem canalizações e as infra-estruturas de saneamento básico”. O programa não contempla a requalificação de prédios degradados, mas a presidente da Câmara de Setúbal garantiu que a autarquia tem outras soluções para intervir neste domínio. “No Gabinete do Centro Histórico há um programa denominado ‘Há Cor na Baixa’, para facilitar requalificação de prédios degradados, que vamos tentar implementar junto dos proprietários dos imóveis”, disse. “Já fizemos algo nesse sentido, com a majoração do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis), em relação a prédios muito degradados, e com uma bonificação para aqueles que foram recuperados”, acrescentou Maria das Dores Meira. A presidente da Câmara de Setúbal reconheceu, no entanto, que estas medidas não têm sido suficientes. “Vamos continuar a contactar os proprietários para que procedam á recuperação dos prédios degradados ou, pelo menos, das fachadas dos mesmos”, disse.


Fonte: Lusa

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