Os eleitos da CDU na Assembleia de Freguesia do Montijo, nos quais se inclui o representante do Partido Ecologista "Os Verdes", Joaquim Correia, apresentaram uma moção, aprovada por maioria, em que se opõem frontalmente às políticas de austeridade que têm sido impostas por este Governo.
Leia aqui a moção completa apresentada, pela CDU, no Montijo:
O Governo PSD/CDS iniciou há ano e meio, com o aval da Troika, uma política baseada em modelos económicos experimentalistas da escola Goldman Sachs e que assenta exclusivamente na desvalorização dos rendimentos do trabalho, na recessão pela recessão, criando um número recorde de desempregados, aumentando as desigualdades sociais, espoliando os funcionários públicos, reformados e pensionistas.
Os números da execução orçamental até Agosto demonstram o desastre desta governação. A meta que o Governo propunha de um défice de 4,5% é hoje uma miragem, resultou no empobrecimento do país e no colapso da economia.
Hoje estamos perante o verdadeiro desvio colossal.
Com o recuo na TSU, vem agora o Governo, contrariando o seu programa e promessas eleitorais, aumentar impostos, estender o roubo de salários ao privado e reduzir ainda mais as prestações sociais.
Ao grande capital a única medida quantificada é a do aumento de 1,5% de uma taxa liberatória sobre os rendimentos de capital. Esta medida não ultrapassará o encaixe de 25 milhões de euros, quanto aos rendimentos do trabalho já foi extorquido quase 6 mil milhões.
Mas este Governo não se fica por aqui na sua agenda ideológica, tem atacado a escola pública, a segurança social, tem um pacote de privatizações que vai deixar Portugal sem anéis e sem dedos, tem atacado o SNS, o sector público de transportes, as autarquias e muitos outros.
É um Governo que ignora a Constituição da República, que não ouve nem vê os Portugueses.
A esta política de miséria e de retrocesso dos valores de Abril é preciso dizer BASTA.
Assim a Assembleia de Freguesia do Montijo, reunida em 25 de Setembro de 2012, afirma que além da necessidade de mudar de Governo, que se encontra moribundo, é imperioso mudar de políticas, porque existem alternativas, para dinamizar a economia e a produção Nacional, criar emprego e pôr Portugal a crescer.
É imperativo parar esta política de desemprego, exploração, roubo e injustiças.
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