quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Encontro do Partido Ecologista «Os Verdes» na Moita - PEV tem que se afirmar como “um partido de corpo inteiro” e “autónomo”


Na Assembleia de Freguesia do Gaio - Rosário há déficit democrático por omissão da oposição. Heloisa Apolónia, deputada eleita pelo Círculo Eleitoral de Setúbal, alertou para a “quebra das dinâmicas económicas, o aumento do desemprego, referindo que “o pior ainda não chegou”. “O Governo é irrealista em relação à realidade do país” – salientou a deputada de “Os Verdes”, acrescentando que – “Vêm aí tempos difíceis”. Rui Lopo, vereador da Câmara Municipal do Barreiro, salientou a grande capacidade de mobilização da CDU – “única no concelho do Barreiro, que os resultados eleitorais demonstraram”.

Na Moita realizou-se um Encontro do Partido Ecologista “Os Verdes” que juntou, num animado jantar com sabores africanos, militantes, simpatizantes, eleitos e candidatos em diversos órgãos autárquicos. O Encontro contou com a participação de Heloisa Apolónia, deputada eleita pelo Círculo Eleitoral de Setúbal e Luis Ferreira, deputado eleito pelo Círculo Eleitoral de Lisboa. Maria Martins, professora, referiu que este encontro era um “momento de partilha” porque a vida “é feita desta identidade e desta camaradagem”.

Pelo “fortalecimento do PEV”
João Miguel Romba, candidato na Assembleia de Freguesia da Moita, recordou que foi “por amor à minha terra” e pelo “fortalecimento do PEV” que aceitou ser candidato, nas últimas eleições autárquicas para a Assembleia de Freguesia da Moita. Sublinhou a forma como decorreu a campanha eleitoral e o respeito que encontrou no seio da CDU, “pelas forças que integram a coligação”.

Déficit democrático por omissão da oposição
João Daniel Apolónia, presidente da Assembleia de Freguesia do Gaio-Rosário, falando da actividade do órgão autárquico que preside, recordou que no último mandato os eleitos do Partido Socialista primaram pela ausência, “manifestando um total desrespeito pelo órgão autárquico”. Sublinhou que os eleitos da CDU, sendo a força maioritária da Assembleia, não abdicam de intervir com posições criticas e alertas, contribuindo para a valorização da vida das populações. João Apolónia, salientou se no actual mandato os eleitos do PS “continuarem com a mesma atitude” esse facto é negativo e significa “um déficit democrático por omissão da oposição”. O presidente da Assembleia de Freguesia do Rosário, referiu que a sede da Junta de Freguesia do Gaio-Rosário, “não tem condições” e que, apesar de já existir um projecto de edifício sede e apoio da Câmara Municipal da Moita – “o Poder Central não assume as suas responsabilidades”. João Apolónia a finalizar, referiu a necessidade de se “incentivar a participação das populações” na vida local.

Privilégio acompanhar as transformações que se vão registar no território
Rui Lopo, vereador da Câmara Municipal do Barreiro, expressou a sua satisfação por estar eleito e assumir a responsabilidade nas áreas do Planeamento e Gestão Urbanística e também na Gestão dos Transportes Urbanos. O autarca salientou que desta forma pode dar o seu contributo para a implementação de politicas que o PEV e a CDU defendem, no âmbito do ordenamento do território e na valorização da vida das cidades. Rui Lopo, referenciou a experiência que viveu na campanha eleitoral, salientando a grande capacidade de mobilização da CDU – “única no concelho do Barreiro, que os resultados eleitorais demonstraram”. Na sua intervenção salientou que a sociedade barreirense é “muita rica” e com um “grande sentido critico”. O autarca sublinhou que o concelho do Barreiro tem pela frente importantes desafios, quer devido á construção da Terceira Travessia do Tejo, quer pela proximidade do novo Aeroporto de Lisboa, assim como o projecto do Arco Ribeirinho Sul. “É um privilégio poder vir a acompanhar e observar as transformações que se vão registar no território, na terra que me viu nascer” – sublinhou o vereador da Câmara Municipal do Barreiro.

Um partido de corpo inteiro e autónomo
Jorge Taylor, membro da Junta de Freguesia de Alhos Vedros, referiu a importância do trabalho de “Os Verdes” na campanha eleitoral da CDU, e, acrescentou que existem razões para – “termos confiança” no trabalho realizado pela CDU. O autarca sublinhou que os candidatos do PEV devem trabalhar no sentido de exigir “mais e melhor segurança para as populações”; “mais e melhor saúde” e “mais e melhor educação”. “Cada um de nós tem que ser um agente de mudança e contribuir para a afirmação do PEV” – salientou João Taylor. Na sua intervenção referiu a necessidade do PEV se afirmar como “um partido de corpo inteiro” e “autónomo”. João Taylor, sublinhou que “Os Verdes” no seu programa de acção devem, entre outras matérias, ter como ideias força, lutar por “uma sociedade inclusa”, o “reforço dos transportes públicos e a exigência de compatibilização de horários entre operadores ”, a “soberania alimentar”, a defesa dos direitos das pessoas com deficiência, e, a defesa da água com um bem público.

Motivar mais jovens para que vivam as nossas preocupações
Marilu Goto, candidata do PEV, deu o seu testemunho, referindo as motivações que a levaram a tornar-se uma activista de “Os Verdes”. Recordando que “começou por ser uma curiosidade”, depois aceitou ser candidata a uma Assembleia de Freguesia. “Participei em Convenções do partido, senti as preocupações do partido” – referiu. Recordou que a sua participação na campanha eleitoral e a proximidade que se estabeleceu comas populações foi uma experiência enriquecedora. “Vou trabalhar e motivar mais jovens para que vivam as nossas preocupações” – sublinhou Marilu Goto.

Governo é irrealista em relação à realidade do país
A deputada Heloisa Apolónia, eleita pelo circulo eleitoral de Setúbal, encerrou este encontro do PEV, alertando para a importância do contacto com as populações ao nível local, como enriquecimento do exercício do trabalho partidário. A deputada alertou para as mudanças nas eleitorais que mais não visam que a bipolarização do sistema. Lamentou que a Conferência de Copenhaga não seja um contributo para os combate ás alterações climáticas. Heloisa Apolónia, alertou para a “quebra das dinâmicas económicas, o aumento do desemprego – “o pior ainda não chegou”. “O Governo é irrealista em relação à realidade do país” – salientou a deputada de “Os Verdes”, acrescentando que – “Vêm aí tempos difíceis”.

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