quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

PEV confronta Ministro da Educação - com a necessidade de pavilhão desportivo na Escola Secundária da Baixa da Banheira e na Escola Secundária de Palmela



A deputada Heloísa Apolónia questionou ontem, na Comissão Parlamentar, o Ministro da Educação sobre a necessidade imperiosa de existência de pavilhões desportivos nas escolas, fundamentais para a prática regular, e em condições adequadas, de desporto nos estabelecimentos de ensino, questão determinante para a educação integral e harmoniosa e para um nível global de aprendizagens das nossas crianças e jovens.

Como exemplos de casos lesivos para os alunos, por ficarem privados de prática do desporto, quando as condições climatéricas não são favoráveis, a deputada ecologista deu o exemplo da inexistência de pavilhão desportivo na escola Secundária da Baixa da Banheira e da Escola Secundária de Palmela.

O Ministro da Educação mostrou sensibilidade sobre a questão, e admitiu estarem a ser ponderadas soluções diversas, embora não tenha dado uma resposta concreta sobre os pavilhões desportivos nas duas escolas referidas em concreto.

Assim sendo, a deputada dos Verdes, tendo já dirigido uma pergunta escrita sobre o pavilhão desportivo da Escola Secundária de Palmela (à qual aguarda resposta escrita do Ministério da Educação), entregou também hoje uma pergunta escrita ao Governo sobre o pavilhão desportivo da Escola Secundária da Baixa da Banheira, a qual damos a conhecer:

Pergunta:

A Escola Secundária da Baixa da Banheira entrou em funcionamento há cerca de 38 anos. Desde então que se reivindica a construção de um pavilhão desportivo na escola. Atualmente o estabelecimento de ensino é constituído por oito blocos independentes, com áreas ajardinadas que circundam os edifícios, ligados entre si por passeios exteriores com cobertura, e possui campos de jogos destinados à prática desportiva. Não tem, contudo, pavilhão desportivo!
Esse pavilhão é, desde há muito tempo, a maior ambição da população escolar. Existindo espaço para a sua construção, este equipamento é determinante para muitos jovens adeptos da atividade desportiva, é muito importante para a prática do desporto escolar, e pode, inclusivamente, ter um papel fulcral no desenvolvimento da comunidade envolvente, na medida em que pode também servir a população local.
A Escola Secundária da Baixa da Banheira está inserida no Programa de Territorialização de Políticas Educativas de Intervenção Prioritária - 3ª geração - que pretende criar as condições para se conseguir uma melhoria do ambiente educativo, de forma a promover o sucesso educativo dos alunos.
A inexistência do pavilhão desportivo, tem-se revelado bastante lesiva para a comunidade escolar, designadamente no inverno, quando as condições meteorológicas não permitem a prática da educação física em espaço exterior, comprometendo-se um direito dos jovens que amam a prática do desporto e pondo-se em causa o desejável desenvolvimento integral e continuado dos jovens em geral.
Assumindo que o desporto praticado na escola é fundamental e que muitos jovens encontram aí o único espaço para a prática do desporto, por não terem condições financeiras para pagar o exercício de modalidades no exterior, os pavilhões desportivos tornam-se equipamentos imprescindíveis nos estabelecimentos de ensino público.
Em 2001, a Câmara Municipal da Moita e o Ministério da Educação assinaram um protocolo para a construção do pavilhão desportivo na Escola Secundária da Baixa da Banheira. Porém, a construção do equipamento nunca foi sequer iniciada. O Grupo Parlamentar Os Verdes questionou o anterior Governo (PSD/CDS) sobre a presente matéria, não tendo obtido, inaceitavelmente, qualquer resposta. Impõe-se agora questionar o presente Governo.

Assim, solicito ao Senhor Presidente da Assembleia da República que, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, remeta ao Ministério da Educação a presente Pergunta, de modo a que me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

1 – O que tem falhado para que, ao final de quase quatro décadas, a Escola Secundária da Baixa da Banheira continue sem pavilhão desportivo, apesar das sucessivas promessas e dos contínuos compromissos de construção?

2- O que pensa este Governo relativamente à importância da existência do pavilhão desportivo no referido estabelecimento de ensino, em concreto?

3- Que diligências pensa o Governo tomar para que se concretize o justo anseio da comunidade escolar, relativo à construção de pavilhão desportivo na Escola Secundária da Baixa da Banheira?

4- Para quando poderá esta escola contar com um pavilhão desportivo em funcionamento?
A intervenção da deputada ecologista na Comissão de Educação de ontem, 26 de janeiro, pode ser vista aqui:


O Grupo Parlamentar Os Verdes
O Gabinete de Imprensa de Os Verdes
T: 213 919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769-  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt
www.osverdes.pt
27 de janeiro de 2016

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Estrada Nacional nº 4 - Montijo - Verdes pedem esclarecimentos sobre necessidade urgente de reabilitação




O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Planeamento e Infraestruturassobre a necessidade urgente de reabilitação da Estrada Nacional 4, entre a Atalaia e o Cruzamento de Pegões, no Montijo.

Pergunta

A Estrada Nacional 4, denominada como estrada do Alentejo Central, liga o Montijo a Elvas. Esta estrada é um dos itinerários principais do país e é um itinerário fundamental para o Concelho do Montijo porque faz a ligação do núcleo central deste Concelho com as duas freguesias (Freguesia de Canha e União das Freguesias de Pegões) que estão separadas territorialmente, porque o concelho do Montijo é descontinuado e é atravessado por faixas territoriais do Concelho de Alcochete e Palmela.

O troço da Estrada Nacional 4 entre a Atalaia e o Cruzamento de Pegões encontra-se totalmente degradado, pondo em grande risco quem nele circula, pois os buracos existentes, os desníveis e a falta de tracejado orientador tornam esta via um calvário para quem a utiliza. Tendo esta via um intenso tráfego, e é de realçar o tráfego de pesados de mercadorias, a alternativa poderia ser a autoestrada nº 6 mas o custo das portagens no contexto atual é dissuasor da mesma quer para as empresas de transporte quer para os condutores individuais.

Dado que esta situação se reveste de grande urgência, pois está em causa a segurança de pessoas e bens, é do conhecimento das Estradas de Portugal que confirma o aqui exposto e a necessidade de intervenção neste troço da Nacional 4, solicitamos a V. Exas., ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Exª a Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte pergunta, para que o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas possa prestar os seguintes esclarecimentos:

1 – Dada a urgência de reabilitação do troço da Estrada Nacional 4 entre a Atalaia e o Cruzamento de Pegões, tem o Governo alguma perspetiva para o início dos trabalhos?
2 – Qual o prazo previsto para a conclusão dos trabalhos?
3 – Dado que o estado do piso está tão degradado, porque não foi feita a manutenção deste troço?

O Grupo Parlamentar Os Verdes 
O Gabinete de Imprensa de Os Verdes
T: 213 919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769-  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt
21 de janeiro de 2016

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Seixal - Verdes questionam Governo sobre maus cheiros provenientes do aterro


A Deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente,sobre os maus cheiros provenientes do aterro para resíduos sólidos urbanos no Seixal, que afetam os moradores das áreas adjacentes. A Deputada ecologista questiona, ainda, sobre a entrada em funcionamento do Centro de Valorização Orgânica do Seixal, que poderá contribuir para reduzir o depósito em aterro e para a diminuição dos maus cheiros.

Pergunta

Os moradores em áreas adjacentes ao aterro para resíduos sólidos urbanos, situado no Seixal e gerido pela Amarsul, queixam-se de cheiros intensos advenientes do funcionamento deste aterro sanitário.

Temos conhecimento que a Câmara Municipal do Seixal já tem levantado esta questão junto da Amarsul, procurando uma solução para o problema que afeta os moradores. É também do conhecimento público que já se encontra construída, embora ainda não em pleno funcionamento, uma central de valorização orgânica (CVO) no Seixal, a qual retirará um conjunto significativo de resíduos do aterro, tratando e valorizando os biodegradáveis, por via de digestão anaeróbica e compostagem, cujo produto final resulta em fertilizante agrícola. Se esta CVO funcionar devidamente, pode contribuir para reduzir substancialmente o depósito em aterro de um conjunto significativo de resíduos urbanos, que em muito contribuem para os maus cheiros.

Assim, e procurando dar sequência a solicitações de cidadãos que se dirigiram ao Grupo Parlamentar Os Verdes em busca de respostas para as suas dúvidas, solicitamos ao Senhor Presidente da Assembleia da República que, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, remeta a presente Pergunta ao Ministério do Ambiente, para que me sejam prestados os seguintes esclarecimentos:

  1. Quando se prevê a entrada em pleno funcionamento do centro de valorização orgânica (CVO) do Seixal?
  2. A tecnologia utilizada nesse CVO terá impacto na eliminação de odores advenientes do aterro sanitário?
  3. De acordo com a evolução da produção de resíduos, com a capacidade das células do aterro e com a implementação de soluções técnicas que visam a redução da deposição de resíduos em aterro, designadamente a reciclagem e a valorização orgânica, qual a previsão do tempo de vida do aterro sanitário do Seixal?

O Grupo Parlamentar Os Verdes 
O Gabinete de Imprensa de Os Verdes
T: 213 919 642 - F: 213 917 424 – TM: 917 462 769-  imprensa.verdes@pev.parlamento.pt
15 de janeiro de 2016